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Junho trouxe mais empresas à atividade mas quase 70% tem negócio diminuído

Ao mesmo tempo, 37% das empresas referiram uma estabilização do volume de negócios.

01 de Julho de 2020 às 12:09
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A fatia de empresas em funcionamento cresceu para os 96% na segunda quinzena de junho, que compara com os 83% de abril. O setor do alojamento e restauração destacou-se ao dar um salto de 5 pontos base em quinze dias, chegando aos 82% de entidades em atividade.

Estes dados foram publicados esta quarta-feira, 1 de julho, no Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – covid-19, relativo à segunda quinzena do mês de junho, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com o Banco de Portugal.
Quanto ao volume de negócios, as inquiridas a acusarem uma redução diminuíram de 80% em abril para 67% em junho. O alojamento e restauração e os transportes e armazenagem foram os setores com mais empresas a reportarem reduções no volume de negócios (87% e 80%, respetivamente). 
Ao mesmo tempo, 37% das empresas referiram uma estabilização do volume de negócios, sendo que, entre as restantes, a percentagem que assinala aumentos foi superior à proporção que assinala reduções (34% e 28%, respetivamente).

 

Já no que toca à força de trabalho, há menos empresas a reportarem um efeito negativo no pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar face à situação expectável sem pandemia - de 59% em abril para 38% em junho.

 

"O Alojamento e restauração foi o setor que registou a maior percentagem de empresas com aumento no pessoal ao serviço face à quinzena anterior (33%), na maioria dos casos devido à redução do número de pessoas em layoff", assinala o INE, assinalando que, ainda assim, mais de metade das empresas não preveem o recurso às medidas de apoio do Governo excluindo o layoff simplificado.

 

O teletrabalho manteve-se uma realidade para quase metade das empresas (46%) na segunda quinzena de junho.

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