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Itália e França vão retomar vacina da AstraZeneca assim que reguladores derem o 'ok'
A autoridade de saúde europeia afirmou que "não existem indicações" até agora que os casos de coágulos no sangue sejam causados por esta vacina.
França e Itália juntaram-se, esta segunda-feira, ao grupo de países que suspenderam a administração do uso da vacina da AstraZeneca, mas estão prontos a fazer marcha atrás, logo que for possível confirmar a sua segurança.
As declarações preliminares da Agência Europeia do Medicamento foram "encorajadoras", considerou o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, após uma chamada com o presidente italiano, Emmanuel Macron. O líder italiano adiantou que, no caso de as conclusões da EMA serem positivas, França e Itália irão "recomeçar prontamente" a permitir a vacina da AstraZeneca.
A autoridade de saúde europeia afirmou que"não existem indicações" até agora que os casos de coágulos no sangue sejam causados por esta vacina. "Estamos ainda firmemente convencidos de que os benefícios ultrapassam os riscos destes efeitos secundários", disse a diretora executiva da EMA, Emer Cooke, em conferência de imprensa.
As preocupações acerca desta vacina tiveram início na semana passada quando uma mulher austríaca morreu e se levantou a hipótese que a morte estivesse relacionada com efeitos secundários da vacina. Desde então, mais países reportaram casos de coágulos sanguíneos e um número pouco comum de plaquetas em alguns pacientes.
A AstraZeneca afirmou no domingo que, dos 17 milhões de pessoas que foram vacinados na União Europeia e no Reino Unido, registavam-se 15 casos de trombose e 22 de embolismo pulmonar, até dia 8 de março.