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Governo recebeu pedido para contratação de 450 profissionais de saúde
O secretário de Estado da Saúde revelou que até ao momento foram recebidos pedidos para a contratação de 450 profissionais para o Serviço Nacional de Saúde e deu garantias de que o processo será ágil. António Sales diz que há 1.800 médicos e mil enfermeiros para "reforçar o SNS".
O secretário de Estado da Saúde, António Sales, revelou esta terça-feira, 17 de março, que o Governo recebeu pedidos para a contratação de 450 profissionais de saúde de "várias classes" e assegurou que o processo de contratação será agilizado.
Em conferência de imprensa conjunta com a diretora-geral de saúde, Graça Freitas, o governante disse ainda que nesta fase o Executivo conta com mais "1.800 médicos e mil enfermeiros" para reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
António Sales adiantou ainda que o Executivo está a avaliar qual a melhor forma de integrar outros especialistas da área de saúde tais como dentistas ou psicólogos no combate à pandemia do novo coronavírus.
Acerca do número de ventiladores que o Estado tem ao dispor, o governante confirmou o número (1.142 ventiladores) ontem revelado pelo primeiro-ministro, ao qual se soma os cerca de 250 detidos pelo setor privado. Dos 1.142 ventiladores do SNS, 528 estão nos cuidados intensivos, 480 em blocos operatórios e 134 podem ser usados para expandir a capacidade.
O secretário de Estado da Saúde deu garantias de que a linha de Saúde24 "está mais forte e capaz de responder melhor", tendo adiantado que, esta segunda-feira, foi alcançado um "número recorde" de chamadas atendidas (13 mil).
Sales anunciou ainda que ao longo da presente semana vão ser distribuídos pelos profissionais de saúde "mais de 2 milhões de máscaras e à volta de 150 mil equipamentos de proteção individual".
Sobre o número registado de médicos infetados, António Sales contrariou os números avançados pela Ordem dos Médicos ao garantir que "ao dia de ontem, com 331 casos confirmados, existem cerca de 30 profissionais de saúde infetados, sendo 18 médicos".
Já Graça Freitas abordou o caso do bebé que nasceu e cuja mãe está infetada. "Este caso que prova que os serviços estão organizados de forma a dar a melhor resposta", disse assegurando que a "assistência ao parto foi a ideal, nas condições ideais de isolamento". Apesar de se considerar que o bebé não estará infetado, Graça Freitas frisou que é preciso "aguardar e ver a evolução".