Notícia
Governo não quer criar expectativas de que desconfinamento está para breve
Mariana Vieira da Silva alertou para a questão da gestão de expectativas dos portugueses e referiu que, ao dia de hoje, Portugal tem 680 pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos.
18 de Fevereiro de 2021 às 18:00
A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, avisou hoje que o número "muitíssimo elevado" de internamentos em cuidados intensivos devido à covid-19 não permite criar qualquer expectativa de um desconfinamento para breve.
No briefing após o Conselho de Ministros de hoje, Mariana Vieira da Silva foi questionada sobre a evolução dos números da pandemia em Portugal, que registou hoje 105 mortes relacionadas com a covid-19 e 1.944 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Apesar de considerar que os números de infetados mostram "o sucesso das medidas" em vigor, a governante recordou que este não é o único fator a ter em conta, uma vez que é preciso analisar a capacidade de resposta do SNS e o número de óbitos, variáveis que, apesar da tendência de redução, não permitem antecipar um desconfinamento para breve.
Mariana Vieira da Silva alertou para a questão da gestão de expectativas dos portugueses e referiu que, ao dia de hoje, Portugal tem 680 pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos.
"É um número muitíssimo elevado, continua a ser, com exceção do último mês, o número mais elevado que tivemos em todo este ano e é um número que não é compatível com estarmos a criar uma expectativa de um desconfinamento para breve", avisou.
Assim, o Governo mantém a linha discursiva do primeiro-ministro, António Costa, que precisamente há uma semana, também numa conferência de imprensa após o Conselho de Ministro, defendeu que este não era ainda o momento do país se concentrar no desconfinamento, mas sim continuar a cumprir as regras do confinamento.
"Há trabalho técnico a ser realizado, existirá trabalho de articulação com os outros partidos. Este é o momento de voltarmos a apelar a todas as portuguesas e portugueses que é preciso considerarmos que estamos com números muito elevados de internamento nos hospitais e nas unidades de cuidados intensivos e sendo animador o caminho que estamos a fazer é ainda muito cedo para pensar que ele está perto do fim", reiterou.
Mariana Vieira da Silva explicou que "o trabalho vai sendo feito", recordando que o primeiro-ministro, António Costa, "tinha feito um desafio aos peritos para refletirem sobre algumas das condições necessárias para o desconfinamento ou para futuros confinamentos".
Questionada sobre a possibilidade de as escolas abrirem, a ministra começou por afirmar que "a avaliação da situação epidemiológica e da necessidade de tomar novas medidas é sempre feita quinzenalmente", ou seja, "na próxima semana é novamente quinzena de decisões e de tomada de medidas e que será antecedida da tradicional reunião do Infarmed".
"Parece-nos prematuro falar para esta próxima quinzena de desconfinamento e nomeadamente em matéria de escolas", reiterou.
No entanto, para Mariana Vieira da Silva esta questão não é sequer uma novidade já que, ainda há uma semana, António Costa "falou de um horizonte temporal que ia além do mês de fevereiro".
"E, portanto, é natural que sendo esta ainda uma quinzena de fevereiro, que esta seja a perspetiva que o Governo tem sobre esta abertura", afirmou.
No briefing após o Conselho de Ministros de hoje, Mariana Vieira da Silva foi questionada sobre a evolução dos números da pandemia em Portugal, que registou hoje 105 mortes relacionadas com a covid-19 e 1.944 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Mariana Vieira da Silva alertou para a questão da gestão de expectativas dos portugueses e referiu que, ao dia de hoje, Portugal tem 680 pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos.
"É um número muitíssimo elevado, continua a ser, com exceção do último mês, o número mais elevado que tivemos em todo este ano e é um número que não é compatível com estarmos a criar uma expectativa de um desconfinamento para breve", avisou.
Assim, o Governo mantém a linha discursiva do primeiro-ministro, António Costa, que precisamente há uma semana, também numa conferência de imprensa após o Conselho de Ministro, defendeu que este não era ainda o momento do país se concentrar no desconfinamento, mas sim continuar a cumprir as regras do confinamento.
"Há trabalho técnico a ser realizado, existirá trabalho de articulação com os outros partidos. Este é o momento de voltarmos a apelar a todas as portuguesas e portugueses que é preciso considerarmos que estamos com números muito elevados de internamento nos hospitais e nas unidades de cuidados intensivos e sendo animador o caminho que estamos a fazer é ainda muito cedo para pensar que ele está perto do fim", reiterou.
Mariana Vieira da Silva explicou que "o trabalho vai sendo feito", recordando que o primeiro-ministro, António Costa, "tinha feito um desafio aos peritos para refletirem sobre algumas das condições necessárias para o desconfinamento ou para futuros confinamentos".
Questionada sobre a possibilidade de as escolas abrirem, a ministra começou por afirmar que "a avaliação da situação epidemiológica e da necessidade de tomar novas medidas é sempre feita quinzenalmente", ou seja, "na próxima semana é novamente quinzena de decisões e de tomada de medidas e que será antecedida da tradicional reunião do Infarmed".
"Parece-nos prematuro falar para esta próxima quinzena de desconfinamento e nomeadamente em matéria de escolas", reiterou.
No entanto, para Mariana Vieira da Silva esta questão não é sequer uma novidade já que, ainda há uma semana, António Costa "falou de um horizonte temporal que ia além do mês de fevereiro".
"E, portanto, é natural que sendo esta ainda uma quinzena de fevereiro, que esta seja a perspetiva que o Governo tem sobre esta abertura", afirmou.