Notícia
Governo confirma demissão de diretora do Agrupamento de Centros de Saúde do Grande Porto
Num caso que chegou ao conhecimento da 'task force' na quinta-feira, um número indeterminado de pessoas sem os requisitos exigíveis nesta ocasião terá recebido vacinas na zona do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Porto Oriental.
25 de Junho de 2021 às 22:51
O Ministério da Saúde confirmou hoje a demissão de diretora do Agrupamento de Centros de Saúde do Grande Porto, na sequência de um caso de alegada vacinação indevida de utentes no Porto, alvo de inquérito.
Em comunicado, o Ministério da Saúde afirma que a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) informou sobre a instauração de um processo de inquérito "com vista ao cabal esclarecimento do sucedido", na sequência "das notícias referentes a vacinação indevida de jovens no Centro de Vacinação do Cerco, no Porto".
A ARS-N informou ainda sobre o pedido de cessação de funções, apresentado ao Conselho Diretivo daquela ARS, pela diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Grande Porto VI - Porto Oriental, adianta o Ministério de Marta Temido.
Num caso que chegou ao conhecimento da 'task force' na quinta-feira, um número indeterminado de pessoas sem os requisitos exigíveis nesta ocasião terá recebido vacinas na zona do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Porto Oriental.
A vacinação alegadamente ilegítima foi publicitada numa rede social pela Junta de Freguesia de Campanhã, na zona oriental do Porto, mas fonte autorizada da autarquia disse que se limitou a publicitar a iniciativa a pedido do ACES da zona, exatamente nos termos solicitados.
A publicação da Junta no Facebook referia: "Dias 23 e 24 de junho, vacinação aberta das 17:00 às 19:30 no centro de vacinação do Cerco".
A 'task force' do plano da vacinação contra a covid-19 participou o caso de possível vacinação indevida à Polícia Judiciária e à Inspeção-Geral de Atividades em Saúde (IGAS), disse hoje o coordenador do plano.
"Mal tivemos um mínimo de dados [sobre o caso] fizemos uma participação ao nosso contacto com a Polícia Judiciária e outra à IGAS", afirmou o vice-almirante Gouveia e Melo, que falava aos jornalistas na ilha do Porto Santo, arquipélago da Madeira, onde se encontra a inteirar da evolução do plano local de vacinação.
Gouveia e Melo pediu também ao responsável máximo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) "para que imediatamente tomasse providências para isto não voltar a acontecer e para se tirarem todas as consequências. Para todos os efeitos, é um ato de indisciplina".
Em comunicado remetido à agência Lusa, a estrutura liderada por Gouveia e Melo refere que a situação "indicia a prática de atos contrários nas normas e instruções em vigor", adiantando que a ARS-N "já solicitou a abertura de um processo de inquérito para se apurar o sucedido".
A ARS-N confirmou à Lusa abertura do inquérito, escusando-se a adiantar quaisquer detalhes.
A 'task force' recorda, no comunicado enviado à Lusa, que "atualmente estão a ser vacinados, por agendamento central, por auto agendamento ou por agendamento local, os utentes com idade igual ou superior a 30 anos e, na modalidade casa aberta, utentes com idade igual ou superior de 50 anos".
Acrescenta que "não está prevista a vacinação de utentes abaixo das faixas etárias atualmente previstas, exceto utentes com as comorbilidades definidas na norma número 002/2021 da Direção-Geral da Saúde ou outras exceções definidas na mesma norma".
Segundo a Direção-Geral da Saúde, já há perto de três milhões de portugueses com a vacinação completa contra a covid-19, o equivalente a 29% da população.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos 3.893.974 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.516.790 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.079 pessoas e foram confirmados 869.879 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em comunicado, o Ministério da Saúde afirma que a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) informou sobre a instauração de um processo de inquérito "com vista ao cabal esclarecimento do sucedido", na sequência "das notícias referentes a vacinação indevida de jovens no Centro de Vacinação do Cerco, no Porto".
Num caso que chegou ao conhecimento da 'task force' na quinta-feira, um número indeterminado de pessoas sem os requisitos exigíveis nesta ocasião terá recebido vacinas na zona do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Porto Oriental.
A vacinação alegadamente ilegítima foi publicitada numa rede social pela Junta de Freguesia de Campanhã, na zona oriental do Porto, mas fonte autorizada da autarquia disse que se limitou a publicitar a iniciativa a pedido do ACES da zona, exatamente nos termos solicitados.
A publicação da Junta no Facebook referia: "Dias 23 e 24 de junho, vacinação aberta das 17:00 às 19:30 no centro de vacinação do Cerco".
A 'task force' do plano da vacinação contra a covid-19 participou o caso de possível vacinação indevida à Polícia Judiciária e à Inspeção-Geral de Atividades em Saúde (IGAS), disse hoje o coordenador do plano.
"Mal tivemos um mínimo de dados [sobre o caso] fizemos uma participação ao nosso contacto com a Polícia Judiciária e outra à IGAS", afirmou o vice-almirante Gouveia e Melo, que falava aos jornalistas na ilha do Porto Santo, arquipélago da Madeira, onde se encontra a inteirar da evolução do plano local de vacinação.
Gouveia e Melo pediu também ao responsável máximo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) "para que imediatamente tomasse providências para isto não voltar a acontecer e para se tirarem todas as consequências. Para todos os efeitos, é um ato de indisciplina".
Em comunicado remetido à agência Lusa, a estrutura liderada por Gouveia e Melo refere que a situação "indicia a prática de atos contrários nas normas e instruções em vigor", adiantando que a ARS-N "já solicitou a abertura de um processo de inquérito para se apurar o sucedido".
A ARS-N confirmou à Lusa abertura do inquérito, escusando-se a adiantar quaisquer detalhes.
A 'task force' recorda, no comunicado enviado à Lusa, que "atualmente estão a ser vacinados, por agendamento central, por auto agendamento ou por agendamento local, os utentes com idade igual ou superior a 30 anos e, na modalidade casa aberta, utentes com idade igual ou superior de 50 anos".
Acrescenta que "não está prevista a vacinação de utentes abaixo das faixas etárias atualmente previstas, exceto utentes com as comorbilidades definidas na norma número 002/2021 da Direção-Geral da Saúde ou outras exceções definidas na mesma norma".
Segundo a Direção-Geral da Saúde, já há perto de três milhões de portugueses com a vacinação completa contra a covid-19, o equivalente a 29% da população.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos 3.893.974 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.516.790 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.079 pessoas e foram confirmados 869.879 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.