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Governo baixa situação do país para estado de contingência

O Governo decidiu decretar o estado de contingência em todo o país em vez do estado de calamidade que vigorava até agora. A medida surge após se ter atingido, na quarta-feira, a meta dos 70% da população com vacinação completa contra a covid.

Mário Cruz
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O Governo decidiu esta sexta-feira decretar o estado de contingência em todo o país, em vez do estado de calamidade que vigorava até agora. A medida surge após se ter atingido, na quarta-feira, a meta dos 70% da população com vacinação completa contra a covid-19.

"Atingidos os 70% da vacinação, chegou o momento de voltar a olhar para as medidas e passar à próxima fase de um conjunto de fases que tinha sido aprovada no final do passado mês de julho", referiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa, após a reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

"Deixamos de estar em estado de calamidade e passamos a estado de contingência, com regras aplicáveis em todo o território continental", acrescentou.

Como a vacinação passou a ser o indicador mais importante no calendário com as novas fases de desconfinamento, o Governo entende que o facto de se ter atingido antecipadamente a meta de 70% é razão suficiente para aligeirar as restrições atualmente em vigor, antecipando algumas das medidas previstas apenas para 5 de setembro. 

Além disso, a incidência de novos casos, em Portugal continental, fixou-se em 316,6 e o índice de transmissbilidade (Rt) em 0,98. "Temos, por isso, a incidência a decrescer desde metade do passado mês de julho, e o Rt abaixo de 1", referiu, sublinhando que, apesar de no último mês o Rt ter vindo a subir, ainda não superou a barreira do 1.

"Portugal tem hoje um nível de vacinação superior ao de outros países da UE e é hoje um dos países do mundo com mais altas taxas de vacinação completa", reiterou. 

Mariana Vieira da Silva referiu ainda que os valores de internados nos cuidados intensivos que estão "em cerca de metade aquilo que é o nível de segurança" das 255 camas e o número de mortes "mantém-se estável, com alguns sinais de decrescimento".
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