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Enfermeira recebe a primeira vacina para a covid-19 nos EUA

A vacina fabricada pela Pfizer e pela BioNTech foi administrada pela primeira vez em Nova Iorque.

Lusa_EPA
Negócios com Lusa 14 de Dezembro de 2020 às 16:04

Já foi administrada a primeira vacina contra a covid-19 nos Estados Unidos: u exemplar fabricado pela Pfizer/BioNTech foi recebido por uma enfermeira que trabalha em Nova Iorque. 

Sandra Lindsay é o nome da enfermeira que estreou a vacina na "Grande Maçã". A administração teve lugar no Centro Médico Judeu de Long Island, em Queens, um dos primeiros epicentros da pandemia nos Estados Unidos. Na ocasião, esteve também presente o governador de Nova Iorque, Andrew Como, e foi transmitido online.

"Não foi diferente, de forma alguma, de qualquer outra vacina", testemunhou  Lindsay. "Espero que isto marque o princípio do fim de uma época muito dolorosa da nossa história", acrescentou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um tweet pouco tempo depois dsta estreia. "Primeira vacina administrada. Parabéns Estados Unidos! Parabéns mundo!", escreveu o líder da Casa Branca.

As remessas de frascos congelados de vacinas produzidas pela Pfizer e pela BioNTech começaram hoje a chegar a hospitais norte-americanos, numa altura em que a pandemia de covid-19 já fez quase 300.000 mortos e o número de novas infeções parece não abrandar. Os profissionais de saúde e os residentes de lares de idosos serão os primeiros a receber as vacinas.

Embaladas em gelo seco para permanecer em temperaturas ultracongeladas, as primeiras de quase três milhões de doses enviadas em lotes fizeram o seu trajeto em camiões a partir da fábrica da Pfizer em Kalamazoo, no Michigan, em direção aos centros de distribuição, onde as autoridades de cada estado determinam o destino de cada dose.

Alguns hospitais norte-americanos passaram o fim de semana a rastrear as suas encomendas, atualizando o percurso através dos portais eletrónicos das transportadoras FedEx e UPS, para tentar saber a que horas iriam receber as primeiras vacinas.

Este processo vai agora repetir-se semanalmente, quando a entidade reguladora de medicamentos, a FDA, decide se dará luz verde à segunda vacina contra a covid-19, produzida pela farmacêutica Moderna.

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