Notícia
Dinamarca está a analisar opções para partilha de vacinas da AstraZeneca, diz OMS
Depois de a Dinamarca anunciar que vai continuar a campanha de vacinação sem o fármaco da AstraZeneca, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que o país está a analisar quais as opções de países que poderão receber as doses que sobraram.
15 de Abril de 2021 às 15:13
A Dinamarca retirou o fármaco desenvolvido pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford do plano de vacinação, devido a preocupações ligadas a casos raros de coágulos sanguíneos. O país continuará a administrar as vacinas da Pfizer e da Moderna.
Em declarações esta quinta-feira, Hans Kluge, diretor europeu da OMS, avançou que o "ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca está pronto, ou já a analisar as opções, para partilhar a vacina da AstraZeneca com países mais pobres".
Depois do anúncio, países como a República Checa e a Lituânia manifestaram interesse em adquirir as doses da AstraZeneca atribuídas à Dinamarca. No caso da Lituânia, até ao momento foram administradas 727.982 doses de vacinas contra a Covid-19.
Tanto a OMS como a Agência Europeia do Medicamento (EMA) consideram que a vacina da AstraZeneca acarreta "mais benefícios do que riscos". A OMS refere que cada país deve ter flexibilidade para moldar os respetivos planos de vacinação, tendo em conta critérios como a taxa de vacinação, infeções e número de hospitalizações. Mas a OMS insta também os países a não ficarem com doses de vacinas que não pretendem utilizar, recomendando a partilha de fármacos nesse cenário.
Até aqui, a maior parte das vacinas disponíveis tem sido disponibilizada aos países desenvolvidos, deixando os países mais pobres em desvantagem numa pandemia global.
Em declarações esta quinta-feira, Hans Kluge, diretor europeu da OMS, avançou que o "ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca está pronto, ou já a analisar as opções, para partilhar a vacina da AstraZeneca com países mais pobres".
Tanto a OMS como a Agência Europeia do Medicamento (EMA) consideram que a vacina da AstraZeneca acarreta "mais benefícios do que riscos". A OMS refere que cada país deve ter flexibilidade para moldar os respetivos planos de vacinação, tendo em conta critérios como a taxa de vacinação, infeções e número de hospitalizações. Mas a OMS insta também os países a não ficarem com doses de vacinas que não pretendem utilizar, recomendando a partilha de fármacos nesse cenário.
Até aqui, a maior parte das vacinas disponíveis tem sido disponibilizada aos países desenvolvidos, deixando os países mais pobres em desvantagem numa pandemia global.