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DGS: “Situação epidemiológica é favorável à revisão das medidas de controle”

Especialista da DGS na reunião do Infarmed desta quarta-feira afirmou que os dados do momento permitem concluir que o país está em condições de rever as medidas de proteção em vigor.

Mariline Alves
16 de Fevereiro de 2022 às 10:47
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Os dados mostram que há "vários aspetos positivos" nos principais indicadores da covid-19 que permitem concluir que a atual situação epidemiológica é favorável à revisão das medidas de controle que estão implementadas, referiu esta quarta-feira Pedro Pinto Leite, da Direção-geral de Saude (DGS). 


O especialista falava na reunião de peritos do Infarmed, que decorre esta quarta-feira em Lisboa. 


"Ao nível da incidência, estamos ainda na quinta maior onda, mas já com 1.562 casos por mil habitantes a 14 dias, menos 42% face ao período homólogo, portanto com tendência decrescente", referiu Pedro Pinto Leite . Na última semana a média diária foi de cerca de 22 mil casos e "estamos numa fase decrescente da onda pandémica".


Analisando por região, Lisboa e Madeira foram as inicialmente mais afetadas, depois foi a região Norte e agora estamos em tendência decrescente em todas as regiões


Os grupos etários mais jovens foram os mais afetados, sobretudo depois da abertura das escolas, e atualmente todos os grupos etários apresentam incidências com tendência decrescente.


"Ao longo desta onda conseguimos manter os grupos etários mais velhos com tendências mais baixas, outro aspeto positivo a destacar", sublinhou o especialista.


"Temos uma redução da incidência acompanhada por uma redução da positividades", apesar de se estarem a realizar menos testes, explicou. 


A proteção concedida pela vacinação justifica esta evolução, na medida em que temos já 91% da população com o esquema vacinal completo e entre os mais velhos, 88% já com doses de reforço. "Uma redução substancial do risco", sublinhou. 


Olhando para o impacto nos serviços de saúde verifica-se que há uma estabilização do número de internados e uma diminuição do número de pessoas em cuidados intensivos, "muito longe do que já estivemos no inverno passado". 


O impacto na mortalidade, não obstante ter estado ainda acima dos 20 casos por mil habitantes. Desde o último domingo estamos com 16 óbitos por mil habitantes e espera-se que venha a reduzir na próxima semana


Em suma, a incidência está a reduzir em todo o país, acompanhada de uma redução da positividade. A vacinação conteve os riscos de internamento e morte e, num estudo realizado pelo Ministério da Saúde e laboratórios nacionais, verifica-se que o risco de internamento com a omicron é 75% inferior comparado com a Delta e o tempo de permanência nos hospitais é também inferior. 

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