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Peritos propõem fim de restrições de acesso a estabelecimentos, mas manutenção de máscaras

Peritos do Infarmed defendem que está a chegar o momento de levantar as medidas restritivas que ainda existem, nomeadamente de acesso a estabelecimentos, mas propõem que continue a manter-se o uso de máscaras em interiores e no exterior, quando houver muita gente.

Bruno Colaço
16 de Fevereiro de 2022 às 11:50
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O momento é propício a aliviar medidas, mas ainda não de baixar as defesas, pelo que as máscaras deverão continuar a ser obrigatórias nos interiores públicos e no exterior, sempre que se verifiquem elevadas densidades de população. Estas são as principais recomendações para o futuro próximo, apresentadas esta manhã na reunião de peritos do Infarmed.


"Assistimos claramente a uma mudança de paradigma, resultante da alta taxa de variação e da menor incidência" e "está na altura de aliviar as medidas, mantendo a monitorização e o alerta" e capitalizando "o que aprendemos" com a pandemia, afirmou esta quarta-feira a especialista Raquel Duarte. 


"O que propomos é que não haja mais limitações de acesso a estabelecimentos e que o certificado digital seja usado em contexto de saúde ocupacional", explicou. 


No entanto, a proposta é também no sentido de que se mantenha ainda a utilização ainda da máscara obrigatória em locais de interiores públicos, pelos profissionais de saúde, transportes públicos e no exterior em locais de grande densidade.


Porque, sublinhou Raquel Duarte, há ainda "ameaças que são claras e que não devem ser esquecidas" e "enquanto houver vírus em circulação teremos sempre a ameaça de novas variantes", até porque " o nível de vacinação não é igual em todos os países do mundo".

"Estamos no momento ideal para passar a medidas de nível 1, sendo que se deve fazer a avaliação quinzenal de forma a perceber se estamos em situação de progredir para o nível zero", acrescentou a especialista.

 

Num nível zero,  a máscara deverá ser obrigatória já apenas na presença de sintomas de doença. 

 

Em matéria de testagem a recomendação é também de atenuar as medidas atualmente em vigor, passando para um "modelo de vigilância", e mantendo-se a atenção à população de maior vulnerabilidade ou locais de maior risco. 




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