Notícia
Covid-19: Veja no mapa como evoluiu a mortalidade na Europa
Inglaterra foi o país com maior excesso de mortalidade na Europa durante a pandemia da covid-19, muito acima de Portugal, e embora Espanha tenha registado um pico mais elevado, segundo uma análise publicada esta quinta-feira pelo instituto de estatísticas britânico.
30 de Julho de 2020 às 13:37
Segundo o estudo instituto de estatísticas britânico (ONS), que abrangeu o período entre 28 de dezembro de 2019 e 12 de junho de 2020 e analisou dados de 29 países, incluindo Portugal, Inglaterra atingiu um excesso de mortalidade de 107,6% em meados de abril, enquanto que em Espanha chegou aos 138,5% no final de março.
Em Portugal, o excesso de mortalidade mais elevado aconteceu no início de abril, quando subiu até 17,8%.
A análise, feita a partir de dados reunidos pelo instituto de estatísticas da UE Eurostat, concluiu que a pandemia covid-19 causou um aumento extraordinário das taxas de mortalidade no primeiro semestre de 2020 na Europa Ocidental.
"O pico mais alto de excesso de mortalidade a nível nacional foi na Espanha, tendo algumas áreas no norte da Itália e no centro da Espanha atingido níveis de excesso de mortalidade 847,7% acima da média", disse o analista Edward Morgan.
O estudo conclui que o Reino Unido não registou um pico tão elevado nem tão localizado como na maioria do resto dos países europeus, tendo o excesso de mortalidade sido geograficamente espalhado de forma relativamente uniforme nas quatro nações britânicas: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Porém, a descida mais lenta da curva no Reino Unido significa que, até o final de maio, a Inglaterra registou o maior excesso geral de mortalidade relativa comparando com os outros países europeus.
De acordo com estatísticas oficiais, o excesso de mortalidade, que inclui todas as mortes resultantes indiretamente da pandemia e compara o valor com a média dos últimos cinco anos, ultrapassou os 64 mil óbitos durante o período da pandemia covid-19.
Este é considerado o melhor indicador do impacto do vírus, pois fornece uma visão ao longo de períodos históricos e inclui a mortalidade por todas as causas, incluindo aquelas que possam ser uma consequência da crise, como a falta de assistência médica.
Oficialmente, o Reino Unido registou até quarta-feira 45.961 mortes durante a pandemia covid-19 em 301,455 casos de contágio confirmados.
Portugal contabiliza pelo menos 1.725 mortos associados à covid-19 em 50.613 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 666 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Em Portugal, o excesso de mortalidade mais elevado aconteceu no início de abril, quando subiu até 17,8%.
"O pico mais alto de excesso de mortalidade a nível nacional foi na Espanha, tendo algumas áreas no norte da Itália e no centro da Espanha atingido níveis de excesso de mortalidade 847,7% acima da média", disse o analista Edward Morgan.
O estudo conclui que o Reino Unido não registou um pico tão elevado nem tão localizado como na maioria do resto dos países europeus, tendo o excesso de mortalidade sido geograficamente espalhado de forma relativamente uniforme nas quatro nações britânicas: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Porém, a descida mais lenta da curva no Reino Unido significa que, até o final de maio, a Inglaterra registou o maior excesso geral de mortalidade relativa comparando com os outros países europeus.
De acordo com estatísticas oficiais, o excesso de mortalidade, que inclui todas as mortes resultantes indiretamente da pandemia e compara o valor com a média dos últimos cinco anos, ultrapassou os 64 mil óbitos durante o período da pandemia covid-19.
Este é considerado o melhor indicador do impacto do vírus, pois fornece uma visão ao longo de períodos históricos e inclui a mortalidade por todas as causas, incluindo aquelas que possam ser uma consequência da crise, como a falta de assistência médica.
Oficialmente, o Reino Unido registou até quarta-feira 45.961 mortes durante a pandemia covid-19 em 301,455 casos de contágio confirmados.
Portugal contabiliza pelo menos 1.725 mortos associados à covid-19 em 50.613 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 666 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.