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Covid-19: Utentes devem contactar SNS se não forem chamados para vacina

A informação foi dada por Marta Temido numa audição conjunta da comissão parlamentar de Saúde com a Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social, na qual deixou a garantia de que o ministério da Saúde está a reforçar os meios de contacto do SNS.

Lusa
18 de Dezembro de 2020 às 20:39
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Os utentes que integrem os grupos prioritários para a primeira fase de vacinação contra a covid-19 e não forem chamados devem contactar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), esclareceu hoje a ministra da Saúde.

A informação foi dada por Marta Temido numa audição conjunta da comissão parlamentar de Saúde com a Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social, na qual deixou a garantia de que o ministério da Saúde está a reforçar os meios de contacto do SNS.

"O sistema vai contactar as pessoas que, pela condição de idade e comorbilidades, sejam elegíveis para a vacinação. Sabemos que não vamos conseguir alcançar todos. Quem não for contactado, poderá contactar o SNS, essa é sempre uma possibilidade", adiantou a ministra que, confrontada pela deputada Ana Rita Bessa, do CDS, admitiu também já ter tido "dificuldades" no contacto com o centro de saúde.

"Como utente, tive essa experiência, mas estamos a melhorar. Estamos a investir na melhoria das centrais telefónicas e dos centros de contacto", reiterou.

Marta Temido, que falou por videoconferência, rebateu as críticas do deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira sobre a alegada ausência de reforço de meios humanos no SNS, considerando essa acusação "uma ficção" e avançando com o exemplo dos enfermeiros, que terão aumentado de cerca de 45,8 mil em novembro de 2019 para aproximadamente 48 mil um ano depois.

"Temos tentado trazer mais profissionais de saúde e transformar os acordos provisórios em definitivos", referiu.

Em Portugal, morreram 5.977 pessoas dos 366.952 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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