Notícia
Covid-19: ONU alerta para risco de escassez alimentar
A Organização Mundial do Comércio e as Nações Unidas alertaram hoje para o risco de uma "escassez de alimentos" no mercado mundial devido aos distúrbios causados pela covid-19 no comércio internacional e nas redes de abastecimento.
01 de Abril de 2020 às 11:49
"As incertezas sobre a disponibilidade de alimentos podem desencadear uma onda de restrições à exportação", causando "escassez no mercado mundial", refere uma declaração conjunta assinada pelo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, o chinês Qu Dongyu, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o brasileiro Roberto Azevedo.
Para as três organizações multilaterais que lidam com saúde, alimentos e comércio mundial, é importante garantir a manutenção das trocas comerciais, "para evitar a escassez de alimentos".
As três organizações estão particularmente preocupadas com o "abrandamento da circulação de trabalhadores da indústria agrícola e alimentar", que faz parar muitas das produções agrícolas ocidentais, mas também com os "bloqueios de contentores de mercadorias nas fronteiras", que provocam uma "desorganização de produtos perecíveis" e um aumento do desperdício de alimentos".
Os responsáveis das três organizações também enfatizam a necessidade de proteger os trabalhadores de toda a cadeia de produção de alimentos para "minimizar a propagação do vírus no setor" e "manter as redes de abastecimentos de alimentos" a funcionar em segurança.
"Quando se trata de proteger a saúde e o bem-estar dos seus cidadãos, os países devem garantir que nenhumas medidas comerciais perturbam a cadeia de abastecimento de alimentos", acrescentam os líderes das organizações FAO, OMS e OMC.
"É nestes momentos que a cooperação internacional é essencial", sublinham, acrescentando ser necessário "garantir que a resposta à pandemia da covid-19 não cria, inadvertidamente, escassez de produtos essenciais e aumenta a fome e a desnutrição" no mundo.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 828 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Para as três organizações multilaterais que lidam com saúde, alimentos e comércio mundial, é importante garantir a manutenção das trocas comerciais, "para evitar a escassez de alimentos".
Os responsáveis das três organizações também enfatizam a necessidade de proteger os trabalhadores de toda a cadeia de produção de alimentos para "minimizar a propagação do vírus no setor" e "manter as redes de abastecimentos de alimentos" a funcionar em segurança.
"Quando se trata de proteger a saúde e o bem-estar dos seus cidadãos, os países devem garantir que nenhumas medidas comerciais perturbam a cadeia de abastecimento de alimentos", acrescentam os líderes das organizações FAO, OMS e OMC.
"É nestes momentos que a cooperação internacional é essencial", sublinham, acrescentando ser necessário "garantir que a resposta à pandemia da covid-19 não cria, inadvertidamente, escassez de produtos essenciais e aumenta a fome e a desnutrição" no mundo.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 828 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.