Notícia
Covid-19: Infeções no mundo aumentaram 70% na semana passada
Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os anteriores recordes semanais, e 41 mil mortes, cifra que se traduz na quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.
06 de Janeiro de 2022 às 20:14
As infeções no mundo com o coronavírus que causa a covid-19 aumentaram na semana passada 70%, um valor inédito, e as mortes baixaram 10%, refere hoje o boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os anteriores recordes semanais, e 41 mil mortes, cifra que se traduz na quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.
A Europa, que voltou a ser o epicentro da pandemia da covid-19 devido à variante Ómicron do SARS-CoV-2, mais transmissível, concentrou mais de metade das infeções (5,3 milhões) e mortes (22 mil) mundiais.
Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, "o maior número de casos notificados até agora na pandemia foi na semana passada" e, ainda assim, pode estar subestimado.
O aumento de novos casos foi na ordem dos 100% na América e dos 65% na Europa. As mortes por covid-19 baixaram 18% e 6%, respetivamente.
A manter-se o ritmo de contágios na Europa, que totaliza 103 milhões de infeções desde o início da pandemia, em 2020, o continente superará a América (104 milhões) em número de casos confirmados.
De acordo com a OMS, as mortes diminuíram na semana passada 7% no sul da Ásia, mas os novos contágios aumentaram 78%.
Em África, onde foi detetada inicialmente a variante Ómicron, as infeções subiram apenas 7%, a menor percentagem de todas, mas as mortes cresceram 22%.
Neste continente, a maioria da população continua por vacinar-se (as vacinas contra a covid-19 em circulação previnem a doença grave e a morte, mas não evitam a infeção e a transmissão do vírus).
O boletim epidemiológico da OMS adianta que foram administradas mais de 9,3 mil milhões de doses de vacinas contra a covid-19 que permitiram imunizar 59% da população mundial com pelo menos uma dose. Nos países mais pobres, a maioria em África, essa percentagem baixa para 8,8%.
O relatório semanal não apresenta dados sobre a presença das diferentes variantes do coronavírus nas novas infeções, mas em vários países, incluindo Portugal, a Ómicron é já dominante.
A covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.054 pessoas e foram contabilizados 1.539.050 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
Atualmente, segundo a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ómicron, a mais recente, é a mais contagiosa de todas.
Apesar da sua elevada transmissibilidade, esta variante é menos maligna quando comparada com a antecessora Delta, sendo que na maioria dos casos se tem revelado assintomática ou provocado sintomas ligeiros.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou hoje para o risco de se desvalorizar a Ómicron, afirmando que embora esta variante se afigure ser menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, "tal não significa que deva ser classificada como ligeira".
Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os anteriores recordes semanais, e 41 mil mortes, cifra que se traduz na quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.
Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, "o maior número de casos notificados até agora na pandemia foi na semana passada" e, ainda assim, pode estar subestimado.
O aumento de novos casos foi na ordem dos 100% na América e dos 65% na Europa. As mortes por covid-19 baixaram 18% e 6%, respetivamente.
A manter-se o ritmo de contágios na Europa, que totaliza 103 milhões de infeções desde o início da pandemia, em 2020, o continente superará a América (104 milhões) em número de casos confirmados.
De acordo com a OMS, as mortes diminuíram na semana passada 7% no sul da Ásia, mas os novos contágios aumentaram 78%.
Em África, onde foi detetada inicialmente a variante Ómicron, as infeções subiram apenas 7%, a menor percentagem de todas, mas as mortes cresceram 22%.
Neste continente, a maioria da população continua por vacinar-se (as vacinas contra a covid-19 em circulação previnem a doença grave e a morte, mas não evitam a infeção e a transmissão do vírus).
O boletim epidemiológico da OMS adianta que foram administradas mais de 9,3 mil milhões de doses de vacinas contra a covid-19 que permitiram imunizar 59% da população mundial com pelo menos uma dose. Nos países mais pobres, a maioria em África, essa percentagem baixa para 8,8%.
O relatório semanal não apresenta dados sobre a presença das diferentes variantes do coronavírus nas novas infeções, mas em vários países, incluindo Portugal, a Ómicron é já dominante.
A covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.054 pessoas e foram contabilizados 1.539.050 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
Atualmente, segundo a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ómicron, a mais recente, é a mais contagiosa de todas.
Apesar da sua elevada transmissibilidade, esta variante é menos maligna quando comparada com a antecessora Delta, sendo que na maioria dos casos se tem revelado assintomática ou provocado sintomas ligeiros.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou hoje para o risco de se desvalorizar a Ómicron, afirmando que embora esta variante se afigure ser menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, "tal não significa que deva ser classificada como ligeira".