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Covid-19: Alemanha supera os 3 mil mortos e decide hoje prolongamento de medidas
A Alemanha regista 127.583 casos diagnosticados e 3.254 vítimas mortais e deverá decidir hoje o prolongamento das medidas de contenção do novo coronavírus, pelo menos até ao dia 03 de maio.
De acordo com informações avançadas pelo jornal Bild, a chanceler Angela Merkel vai propor esta tarde, aos líderes dos 16 estados federados, que mantenham as restrições pelo menos até ao dia 3 de maio.
O documento com as novas diretrizes deverá ser elaborado hoje, durante a manhã, com o "comité corona", e depois transmitido e discutido, a partir das 14:00 (menos uma hora em Lisboa) em videoconferência, com todos os primeiros-ministros do país.
Na passada segunda-feira, a Academia Alemã das Ciências Leopoldina emitiu um documento de 12 páginas, no qual defende o regresso gradual à normalidade com a continuidade de algumas medidas preventivas, como o uso massivo de máscaras de proteção.
A maioria dos alemães está a favor da atuação do governo alemão no combate à crise provocada pelo novo coronavírus, e não aprova a redução das medidas de contenção antes de 19 de abril.
Desde 22 de março estão proibidas reuniões ou saídas com mais de duas pessoas na Alemanha. Cada região tem aplicado medidas mais ou menos restritivas, com a Baviera, a mais afetada, a decretar o confinamento praticamente total.
A Alemanha teve um aumento de 2.486 novos casos desde o dia anterior, de acordo com os dados avançados pelo Instituto Robert Koch. O número de vítimas também subiu com mais 285 óbitos nas últimas 24 horas.
Os números de casos recuperados não são exatos, indica a entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças, que aponta um valor aproximado de 72.600 pessoas curadas, um crescimento de 4.500 em relação ao dia anterior, que representa um número recorde.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 124 mil mortos e infetou quase dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, cerca de 413.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.