Notícia
Comércio automóvel reabre já esta segunda-feira. Setor aplaude mas deixa "farpas"
Os concessionários automóveis vão poder reabrir ao público já a partir da próxima segunda-feira, com medidas de higiene e segurança, anunciou esta quinta-feira António Costa.
Os concessionários automóveis estão entre as atividades que podem reabrir ao público já a partir da próxima segunda-feira, 15 de março, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro na apresentação do plano de desconfinamento aprovado em Conselho de Ministros.
Tal como sucedeu no desconfinamento de maio do ano passado, o comércio automóvel é um dos ramos de atividade que entra na primeira leva de reabertura da economia.
As vendas de automóveis caíram a pique durante os períodos de confinamento devido à pandemia, quer na primavera de 2020 quer agora.
Em março do ano passado, quando foi imposto o primeiro confinamento a meio do mês, as vendas caíram 56,6% e em abril, mês em que se mantiveram encerrados os "stands", a quebra homóloga atingiu os 84,6%.
Já este ano, o encerramento dos estabelecimentos em meados de janeiro levou a uma descida homóloga de 28,5%, enquanto em fevereiro a queda cifrou-se em 53,6%.
Setor aplaude mas aproveita para deixar críticas
A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) já reagiu ao anúncio de reabertura dos concessionários, saudando a medida.
Em comunicado, a ACAP "congratula-se com a reabertura dos stands de automóveis já na próxima
semana", indicando que "tinha solicitado ao Governo que este setor reabrisse logo na primeira fase de desconfinamento de atividades económicas".
A associação aproveita, no entanto, para deixar críticas ao Executivo quanto a medidas que classifica de penalizadoras para o setor.
"Com a aprovação do Orçamento do Estado para 2021, foram drasticamente reduzidos os benefícios fiscais para os veículos híbridos. No caso dos híbridos convencionais, esse benefício foi mesmo descontinuado, já que os novos critérios previstos são impossíveis de cumprir por qualquer veículo desta categoria. Os veículos híbridos representaram 16% do mercado em 2020", sublinha.
Por outro lado, nos apoios à aquisição de veículos elétricos "foram eliminados os incentivos à compra de veículos eléctricos por empresas. Esta é uma medida com consequências negativas para o mercado de empresas que, como é sabido, tem uma importância muito grande, em Portugal".
Esta opção, critica a ACAP, surge "ao arrepio das políticas seguidas noutros Estados membros que reforçaram os apoios à compra de veículos eléctricos. Em Portugal, a retirada do apoio às empresas, nem sequer foi reforçada pelo aumento dos apoios a particulares".
Tal como sucedeu no desconfinamento de maio do ano passado, o comércio automóvel é um dos ramos de atividade que entra na primeira leva de reabertura da economia.
Em março do ano passado, quando foi imposto o primeiro confinamento a meio do mês, as vendas caíram 56,6% e em abril, mês em que se mantiveram encerrados os "stands", a quebra homóloga atingiu os 84,6%.
Já este ano, o encerramento dos estabelecimentos em meados de janeiro levou a uma descida homóloga de 28,5%, enquanto em fevereiro a queda cifrou-se em 53,6%.
Setor aplaude mas aproveita para deixar críticas
A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) já reagiu ao anúncio de reabertura dos concessionários, saudando a medida.
Em comunicado, a ACAP "congratula-se com a reabertura dos stands de automóveis já na próxima
semana", indicando que "tinha solicitado ao Governo que este setor reabrisse logo na primeira fase de desconfinamento de atividades económicas".
A associação aproveita, no entanto, para deixar críticas ao Executivo quanto a medidas que classifica de penalizadoras para o setor.
"Com a aprovação do Orçamento do Estado para 2021, foram drasticamente reduzidos os benefícios fiscais para os veículos híbridos. No caso dos híbridos convencionais, esse benefício foi mesmo descontinuado, já que os novos critérios previstos são impossíveis de cumprir por qualquer veículo desta categoria. Os veículos híbridos representaram 16% do mercado em 2020", sublinha.
Por outro lado, nos apoios à aquisição de veículos elétricos "foram eliminados os incentivos à compra de veículos eléctricos por empresas. Esta é uma medida com consequências negativas para o mercado de empresas que, como é sabido, tem uma importância muito grande, em Portugal".
Esta opção, critica a ACAP, surge "ao arrepio das políticas seguidas noutros Estados membros que reforçaram os apoios à compra de veículos eléctricos. Em Portugal, a retirada do apoio às empresas, nem sequer foi reforçada pelo aumento dos apoios a particulares".