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Berlim pretende encerrar lojas e prolongar férias escolares para combater avanço da covid-19

As infeções por Covid-19 voltam a atingir números recorde na Alemanha e levam a que Berlim pretenda encerrar as suas lojas e estender as férias escolares de Natal até dia 10 de janeiro.

Reuters
10 de Dezembro de 2020 às 16:04
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Alemanha regista um número recorde de infeções por Covid-19 e de modo a conter a pandemia, Berlim quer encerrar as suas lojas e estender as férias escolares de Natal até dia 10 de janeiro.

Depois do país ter registado 23.679 casos, o governador de Berlim Michael Mueller, anunciou esta quinta-feira (dia 10 de dezembro) que espera aprovar, juntamente com o parlamento da cidade, novas medidas mais restritivas.

A Alemanha registou um bom desempenho na primeira vaga da pandemia, mantendo a situação sob controlo entre março e abril. Contudo, nesta segunda vaga da Covid-19 tem registado um número muito superior de mortes diárias, apesar das restrições implementadas. O país encontra-se em confinamento parcial desde o início de novembro com bares e restaurantes encerrados.

A partir desta semana algumas regiões alemãs impuseram limitações mais severas. Na Baviera, zona onde existem mais casos mortais registados, os residentes só podem sair de casa para a realização de tarefas essenciais.

O Ministro da Saúde, Jens Spahn garantiu esta quinta-feira que está de acordo com a implementação de um novo confinamento obrigatório. "É necessário fechar, de modo geral, a sociedade, inclusive na noite de ano novo", disse Spahn citado pela Reuters.

A chanceler alemã voltou a apelar esta semana a um confinamento mais completo, dizendo que "só por si as vacinas não terão impacto sobre a pandemia no primeiro trimestre de 2021".

De acordo com uma pesquisa realizada pela Forsa, cerca de 43% dos alemães pretendem tomar a vacina contra a Covid-19 assim que esta esteja disponível e metade dos participantes não tem intenções de o fazer no imediato.

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