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BE pede ao Governo mais profissionais na saúde, educação e lares

As escolas, o Serviço Nacional de Saúde e a intervenção mais decidida nos lares ou nas residências para pessoas idosas - são essas três áreas onde os bloquistas pedem maior intervenção.

Bruno Simão/Negócios
07 de Setembro de 2020 às 21:37
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O BE pediu hoje ao Governo que, perante a pressão que o país vai viver devido à pandemia, seja reforçado o número de profissionais nas escolas, Serviço Nacional de Saúde e lares, criticando "alguma insuficiência de informação".

No final da reunião, no Porto, que marcou hoje o regresso dos encontros entre especialistas, políticos e parceiros sociais para analisar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, pelo BE foi o deputado Moisés Ferreira que falou aos jornalistas.

"Aquilo que nós dissemos lá dentro, muito direcionado para o Governo, do ponto de vista de perspetiva política e daquilo que nós achamos que é necessário é que há três áreas fundamentais onde nos parece que deve haver maior intervenção do Estado, reforço do Estado e principalmente reforço de profissionais", defendeu.

As escolas, o Serviço Nacional de Saúde e a intervenção mais decidida nos lares ou nas residências para pessoas idosas - são essas três áreas onde os bloquistas pedem maior intervenção.

"Sobre os novos casos e os novos surtos continua a haver uma caracterização de casos muito baseada apenas na idade e no sexo das pessoas infetadas, mas continua a faltar uma caracterização socioeconómica, sobre o seu contexto social, o contexto profissional, que nós voltamos hoje a insistir que deveria existir para percebermos melhor aquilo que é a doença e aquilo que são os fatores que vulnerabilizam mais ou menos uma determinada pessoa", criticou.

De acordo com Moisés Ferreira, na reunião foi dito que "há um estudo que está em preparação, exatamente para perceber que variáveis é que podem distinguir entre uma pessoa ser infetada ou não ser infetada".

"Nós esperamos que esse estudo saia rapidamente porque realmente para travarmos a pandemia sem vacina nós temos de saber onde intervir para que não haja novos casos ou para interromper a transmissão do vírus e isso não se faz com tiros no escuro, faz-se sabendo o contexto onde o vírus se reproduz e é bom que esse estudo aconteça", defendeu.
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