Notícia
AstraZeneca vai entregar menos de metade das vacinas previstas à UE até junho
A farmacêutica vai entregar à União Europeia menos de metade do número de vacinas contra a covid-19 do que estava previsto para o segundo trimestre de 2021. A AstraZeneca falhou a tentativa de reforço de produção para assegurar cumprimento das entregas acordadas com Bruxelas.
11 de Março de 2021 às 19:14
Há mais um foco de potencial tensão entre a União Europeia e a AstraZeneca. A farmacêutica acabará por entregar menos de metade das vacinas contra a covid-19 que estavam previstas ser entregues ao longo do segundo trimestre deste ano.
Para tentar resolver o incumprimento nas entregas acordadas com a UE, a AstraZeneca desenvolveu um conjunto de esforços para tentar reforçar a capacidade de produção, contudo esses esforços revelaram-se não apenas infrutíferos mas também contraproducentes.
A gigante farmacêutica vai entregar cerca de 76 milhões de vacinas, menos de metade dos 180 milhões de doses previstos para o período entre abril e junho. Estes valores constam de uma projeção para a entrega de vacinas a um Estado-membro e a que a agência Bloomberg teve acesso, fazendo depois uma extrapolação para o conjunto do bloco europeu com base na metodologia para a distribuição de vacinas adotada pela Comissão Europeia.
Esta situação surge no mesmo dia em que Dinamarca, Itália e Noruega engrossaram a lista de países europeus que suspenderam a administração da vacina desenvolvida pela AstraZeneca na sequência da apreensão relativa a efeitos secundários, designadamente o surgimento de coágulos sanguíneos. Note-se que a Direção-Geral de Saúde autorizou ontem a administração desta vacina a maiores de 65 anos de idade.
Bruxelas espera receber perto de 400 milhões de doses de vacinas durante o segundo trimestre deste ano, sendo que o maior número de vacinas serão da Pfizer e da BioNTech, estando previstas 640 milhões de doses para o terceiro trimestre.
(Notícia atualizada)
Para tentar resolver o incumprimento nas entregas acordadas com a UE, a AstraZeneca desenvolveu um conjunto de esforços para tentar reforçar a capacidade de produção, contudo esses esforços revelaram-se não apenas infrutíferos mas também contraproducentes.
Esta situação surge no mesmo dia em que Dinamarca, Itália e Noruega engrossaram a lista de países europeus que suspenderam a administração da vacina desenvolvida pela AstraZeneca na sequência da apreensão relativa a efeitos secundários, designadamente o surgimento de coágulos sanguíneos. Note-se que a Direção-Geral de Saúde autorizou ontem a administração desta vacina a maiores de 65 anos de idade.
Bruxelas espera receber perto de 400 milhões de doses de vacinas durante o segundo trimestre deste ano, sendo que o maior número de vacinas serão da Pfizer e da BioNTech, estando previstas 640 milhões de doses para o terceiro trimestre.
(Notícia atualizada)