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660 mil pessoas instalaram a app Stay Away covid e nove infetados já a usaram

Uma semana depois da entrada em vigor da aplicação de rastreio de casos de infeção por covid-19, foram realizados 660 mil downloads e inseridos nove códigos, que o mesmo é dizer, nove pessoas contaminadas, permitiram que a informação fosse passada pela aplicação a quem com elas contactou.

Lusa
07 de Setembro de 2020 às 17:11
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Até ao momento, nove pessoas às quais foi diagnosticada uma infeção pelo novo coronavírus e que tinham instalada nos seus telemóveis a aplicação stay Away covid, permitiram que, com a inserção de um código fornecido pelo seu médico, fossem informadas, por essa via, quem com elas contactou e que também tem a aplicação.

O número foi avançado esta segunda-feira por Luis Goes Pinheiro, presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e, segundo o qual, na sequência dos avisos, 18 pessoas contactaram os serviços de saúde.

A aplicação foi lançada oficialmente há uma semana e, até ao momento, 660 mil utilizadores fizeram o download nos seus telemóveis.

Luis Goes Pinheiro falava na reunião sobre a evolução da covid-19 em Portugal que junta esta segunda-feira na Faculdade de Medicina do Porto peritos, políticos e parceiros sociais e que decorre esta tarde, no Porto, com transmissão aberta das intervenções iniciais dos técnicos e na qual estão também presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, líderes partidários, patronais e sindicais.

A aplicação, recorde-se, permite fazer um rastreamento através dos telemóveis e usando o Bluetooth. Os aparelhos falam entre si e sempre que estiverem a menos de dois metros uns dos outros e durante um período de pelo menos 15 minutos guardam essa informação. Entretanto, se um utilizador for ao médico e lhe for diagnosticada Covid-19, receberá um código, que introduzirá na aplicação do seu telemóvel. Começará então o rastreio. A app vai verificar que contactos aconteceram nos 14 dias anteriores – o período de incubação da doença – e enviar-lhes um aviso: atenção que esteve numa situação de risco e, por isso, deve contactar as autoridades de saúde e verificar se foi ou não infetado.

 

"Uma semana depois esta app já está a produzir efeitos", sublinhou Luis Goes Pinheiro, assegurando que "as pessoas não  fazem a mais pequena ideia de quem foram as pessoas que deram origem a esta comunicação" e que "esta app insere-se num conjunto mais amplo de ferramentas".

O outro exemplo, acrescentou,  é o Trace Covid, a plataforma de registo nacional, lançada a 26 de março para monitorizar e acompanhar o ciclo de vigilância dos utentes suspeitos ou infetados com covid-19 no seu domicílio. A plataforma tem atualmente 1,1 milhões de utente registados.

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