Notícia
Vídeo em direto. Assista à "reunião do Infarmed" sobre a evolução da covid-19 em Portugal
A exposição técnica será feita em transmissão aberta, que pode acompanhar aqui. Mas as perguntas e respostas continuam à porta fechada.
Depois de dois meses de interrupção, as reuniões de acompanhamento da pandemia de covid-19 regressam esta segunda-feira. O encontro decorre na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e voltará a reunir governantes, políticos, parceiros sociais e peritos, em busca das melhores respostas para o país em tempo de pandemia.
Além do primeiro-ministro, António Costa, estarão também presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, líderes partidários, patronais e sindicais, além de epidemiologistas.
Em julho, estes encontros foram subitamente interrompidos. À saída daquela que seria então a última reunião, e sem ter avisado previamente os participantes, Marcelo anunciou que os encontros tinham sido úteis, mas que a partir dali estavam cancelados.
O Presidente, que estaria apenas combinado com António Costa, justificou a decisão com o facto de estarem a ser feitos estudos naquele momento e ser necessário terminar um ciclo. Mas mais tarde viriam a público notícias de um sentimento de inutilidade das reuniões, na medida em que o surto em Lisboa continuava por controlar e sem explicação definitiva, e a informação que ali se partilhava acabava por não ajudar de forma relevante à tomada de decisão do Governo. O fim das reuniões foi criticado por todos os partidos, à exceção do PSD, que já tinha defendido “a pouca utilidade” dos encontros.
Encontro em transmissão aberta
Uma novidade destes encontros, que no primeiro ciclo decorreram sempre no Infarmed, em Lisboa, é que a parte expositiva será realizada com transmissão aberta.
No primeiro ciclo de reuniões, havia uma parte inicial com apresentações técnicas, seguindo-se um período de perguntas e respostas. Este segundo momento da reunião deverá manter-se à porta fechada. Segundo a revista Sábado, as dez reuniões que decorreram entre março e julho, e das quais resultaram tomadas de decisões fundamentais para o país, não tiveram atas, não sendo por isso possível uma avaliação futura.