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Santander prevê que economia portuguesa cresça 2,6% este ano

O banco prevê que este crescimento seja sustentando no consumo privado mas também nas exportações nacionais.

Miguel Baltazar/Negócios
20 de Junho de 2017 às 12:39
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O Santander Totta prevê um forte crescimento da economia portuguesa para este ano. O banco estima que Portugal venha a crescer 2,6% durante 2017. A estimativa foi revelada durante a conferência anual do Jornal de Negócios que teve lugar esta terça-feira, 20 de Junho. 

 

"Existem condições para termos um crescimento próximo de 2% nos próximos dois a três anos. Este ano estamos a prever um crescimento de 2,6% fruto da dinâmica que veio do ano passado", disse Rui Constantino, economista-chefe do Santander Totta. Olhando mais além, o banco prevê um crescimento de 1,9% para Portugal no ano de 2018.

 

"Há uma base de consumo privado. Mas mesmo as empresas produtoras de bens transaccionáveis utilizam o mercado doméstico como alavanca. Estamos a ver um crescimento sustentado das exportações em termos de mercados e em termos de produtos, não é só o turismo que obviamente é um factor bastante importante. Portanto, nesse sentido o crescimento é saudável, não é apenas dependente do consumo privado", explicou Rui Constantino.

 

Em 2016, Portugal cresceu 1,4%, um valor que superou as expectativas tanto do Governo português (1,2%) como da Comissão Europeia (1,3%). 

 

Sobre as exportações, Rui Constantino apontou que as empresas nacionais iniciaram esta transformação há mais de uma década, desde o ano 2000. "Temos uma alavanca de exposição internacional que as empresas ganharam fruto de um processo de transformação que começou já no ano 2000. A crise veio revelar, não veio provocar, pois este processo já estava em curso", apontou o economista-chefe do Santander.

 

Outras previsões apontam um crescimento menor do PIB nacional para este ano. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) espera um crescimento de 2,1%, que recentemente reviu em alta esta previsão. Outras instituições também estão a rever em alta as estimativas de crescimento: Barclays (2,9%), Montepio (2,5%), ISEG (2,4%-2,8%) ou a UTAO (2,5%).

Se vier a crescer mais de 2,5%, a economia portuguesa terá o melhor registo anual desde 2000.

 

 

 

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