Notícia
Preços na Zona Euro continuaram em queda no mês de Março
A taxa de inflação da Zona Euro manteve-se, em Março, em valores negativos, de acordo com a primeira estimativa do Eurostat. Os preços caíram 0,1%, em vésperas do reforço dos estímulos económicos do BCE.
A carregar o vídeo ...
Negócios
31 de Março de 2016 às 10:04
Os preços da Zona Euro mantiveram-se, em Março, em terreno negativo. O Eurostat, na sua primeira estimativa para Março, aponta para uma taxa de inflação negativa de 0,1% em Março, ainda assim acima dos -0,2% de Fevereiro.
A energia continua a ser o componente a puxar os preços para baixo e a trazer a inflação para terreno negativo, e colocando-a longe dos objectivos do Banco Central Europeu de a levar para perto de 2%. A pensar nisso, também, o BCE já reforçou os estímulos económicos em Março.
Foi no mês em que o BCE anunciou um reforço dos estímulos - mas que só produz efeitos em Abril - que a inflação, ainda que mantendo-se em terreno negativo na Zona Euro, subiu ligeiramente. Em Fevereiro os preços tinham caído 0,2% e em Março terão caído, de acordo com a primeira estimativa do Eurostat, 0,1%. Em Fevereiro, a taxa de inflação ficou negativa, depois de em Janeiro ter sido positiva mas num valor baixo de 0,3%. Os valores ficaram em linha com as estimativas dos economistas contactados pela Bloomberg.
Por componentes, os preços nos serviços terão subido 1,3% em Março face à subida de 0,9% em Fevereiro. Já a componente de alimentação, álcool e tabaco cresceu 0,7% mais que os 0,6% de Fevereiro e os bens industriais não energéticos aumentaram 0,5% face aos 0,7% de Fevereiro.
A energia foi, então, a componente que arrastou a taxa de inflação para terreno negativo. Os preços nesta componente caíram 8,7% face aos 8,1% que tinham descido em Fevereiro.
O que significa que a inflação "core" (excluindo items voláteis como energia e alimentação) ficou em 1%, acima dos 0,8% de Fevereiro.
Esta é primeira estimativa do Eurostat para a evolução de preços em Março, estando prevista a divulgação dos valores finais para 14 de Abril.
O Banco Central Europeu anunciou em Março um reforço de estímulos à economia. A partir de Abril, as compras de activos por parte da instituição liderada por Mario Draghi vai subir de 60 mil milhões de euros para 80 mil milhões de euros mensalmente.
Na quarta-feira, 30 de Março, a Comissão Europeia revelou os indicadores de confiança na Zona Euro, que mostram uma queda consecutiva pelo terceiro mês. Em Março, o sentimento económico da Zona Euro caiu pelo terceiro mês em 0,9 pontos face a Fevereiro para 103 pontos, o nível mais baixo desde Fevereiro do ano passado. Em Janeiro deste ano esse indicador tinha sido de 105 pontos.
A deterioração do sentimento da Zona Euro deve-se à baixa confiança dos consumidores, mas também dos gestores ligados aos serviços e ao sector da construção, de acordo com os dados da Comissão Europeia. Na indústria, a confiança continua praticamente inalterado. Nas cinco maiores economias, os níveis mais baixos de confiança registaram-se em Itália, França e Holanda, seguindo-se Espanha. Na Alemanha, o sentimento está estagnado.
A energia continua a ser o componente a puxar os preços para baixo e a trazer a inflação para terreno negativo, e colocando-a longe dos objectivos do Banco Central Europeu de a levar para perto de 2%. A pensar nisso, também, o BCE já reforçou os estímulos económicos em Março.
Por componentes, os preços nos serviços terão subido 1,3% em Março face à subida de 0,9% em Fevereiro. Já a componente de alimentação, álcool e tabaco cresceu 0,7% mais que os 0,6% de Fevereiro e os bens industriais não energéticos aumentaram 0,5% face aos 0,7% de Fevereiro.
A energia foi, então, a componente que arrastou a taxa de inflação para terreno negativo. Os preços nesta componente caíram 8,7% face aos 8,1% que tinham descido em Fevereiro.
O que significa que a inflação "core" (excluindo items voláteis como energia e alimentação) ficou em 1%, acima dos 0,8% de Fevereiro.
Esta é primeira estimativa do Eurostat para a evolução de preços em Março, estando prevista a divulgação dos valores finais para 14 de Abril.
O Banco Central Europeu anunciou em Março um reforço de estímulos à economia. A partir de Abril, as compras de activos por parte da instituição liderada por Mario Draghi vai subir de 60 mil milhões de euros para 80 mil milhões de euros mensalmente.
Na quarta-feira, 30 de Março, a Comissão Europeia revelou os indicadores de confiança na Zona Euro, que mostram uma queda consecutiva pelo terceiro mês. Em Março, o sentimento económico da Zona Euro caiu pelo terceiro mês em 0,9 pontos face a Fevereiro para 103 pontos, o nível mais baixo desde Fevereiro do ano passado. Em Janeiro deste ano esse indicador tinha sido de 105 pontos.
A deterioração do sentimento da Zona Euro deve-se à baixa confiança dos consumidores, mas também dos gestores ligados aos serviços e ao sector da construção, de acordo com os dados da Comissão Europeia. Na indústria, a confiança continua praticamente inalterado. Nas cinco maiores economias, os níveis mais baixos de confiança registaram-se em Itália, França e Holanda, seguindo-se Espanha. Na Alemanha, o sentimento está estagnado.
(Notícia actualizada com mais informação às 10:30)
