Notícia
Preços do vestuário, calçado e comunicações deram o maior contributo para travar inflação em 2019
A taxa de inflação desacelerou em 2019 devido à queda dos preços no vestuário, calçado e comunicações, de acordo com o INE.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta segunda-feira, 13 de janeiro, que a taxa de inflação anual de 2019 fixou-se nos 0,3%, tal como antecipado na estimativa provisória. Porém, agora é possível explicar o que influenciou a evolução dos preços.
Desde logo, o gabinete de estatísticas esclarece que houve um crescimento médio anual mais elevado dos preços dos serviços que o observado para os preços dos bens. Em 2019, a diferença foi mesmo de sentido: os preços dos serviços subiram 1,2% ao passo que o dos bens baixou 0,3%.
A evolução negativa dos preços dos produtos energéticos explica parte desta desaceleração da taxa anual de inflação de 1% em 2018 para 0,3% em 2019. Já os produtos alimentares não transformados, a outra componente que é retirada da inflação para estimar a inflação subjacente, até acelerou no ano passado.
A descida dos preços da eletricidade em janeiro de 2019, "cujo efeito nas taxas homólogas se manteve durante os 12 meses do ano", segundo o INE, teve um impacto importante dada a queda de 4,2%.
Além dos preços da energia, a travagem dos preços em Portugal é justificada principalmente pela queda dos preços no setor do vestuário e calçado, o qual já tinha sido em 2018 a classe com o maior contributo negativo anual para a taxa de inflação.
A seguir a esse setor, o segundo maior contributo negativo em 2019 foi dado pelo setor das comunicações. De acordo com o INE, "a classe das comunicações registou uma forte diminuição de preços em maio de 2019, influenciada pela entrada em vigor dos limites de preços para comunicações entre países da União Europeia".
Por outro lado, a taxa de inflação teve um contributo positivo da evolução dos preços nos transportes, apesar da redução do valor dos passes dos transportes públicos efetuada em abril. Apesar de positivo, o contributo foi inferior ao dado em 2018.
O INE destaca ainda a evolução dos preços das rendas de habitação que aceleraram de um crescimento de 1,9% em 2018 para 3,2% em 2019.
Desde logo, o gabinete de estatísticas esclarece que houve um crescimento médio anual mais elevado dos preços dos serviços que o observado para os preços dos bens. Em 2019, a diferença foi mesmo de sentido: os preços dos serviços subiram 1,2% ao passo que o dos bens baixou 0,3%.
A descida dos preços da eletricidade em janeiro de 2019, "cujo efeito nas taxas homólogas se manteve durante os 12 meses do ano", segundo o INE, teve um impacto importante dada a queda de 4,2%.
Além dos preços da energia, a travagem dos preços em Portugal é justificada principalmente pela queda dos preços no setor do vestuário e calçado, o qual já tinha sido em 2018 a classe com o maior contributo negativo anual para a taxa de inflação.
A seguir a esse setor, o segundo maior contributo negativo em 2019 foi dado pelo setor das comunicações. De acordo com o INE, "a classe das comunicações registou uma forte diminuição de preços em maio de 2019, influenciada pela entrada em vigor dos limites de preços para comunicações entre países da União Europeia".
Por outro lado, a taxa de inflação teve um contributo positivo da evolução dos preços nos transportes, apesar da redução do valor dos passes dos transportes públicos efetuada em abril. Apesar de positivo, o contributo foi inferior ao dado em 2018.
O INE destaca ainda a evolução dos preços das rendas de habitação que aceleraram de um crescimento de 1,9% em 2018 para 3,2% em 2019.