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"O pior pode estar para vir", diz a IHS sobre a actividade industrial da Zona Euro
A actividade industrial da Zona Euro desiludiu em Julho, segundo os dados da IHS Markit. O economista-chefe da consultora alerta que o futuro pode trazer ainda piores notícias.
A actividade industrial da Zona Euro recuperou ligeiramente em Julho, mas não chegou para animar quem segue estes números à lupa. O economista-chefe da IHS Markit, consultora que publica o índice PMI para a Indústria, avisa que "o pior pode estar para vir". Chris Williamson recorda que, apesar da subida, este é o segundo pior número em mais de um ano e meio. Se há uns meses não havia razões para preocupações, agora o discurso é outro.
"Uma subida marginal no PMI dá poucas razões para celebrar dado que é o segundo pior número em mais de um ano e meio", afirma Williamson no relatório divulgado esta quarta-feira, dia 1 de Agosto, pela IHS Markit.
Uma das explicações para este fraco desempenho está nos receios à volta da guerra comercial. As respostas ao inquérito da consultora mostram que o nível de optimismo com o futuro está em mínimos de dois anos, ainda que tenha melhorado em Julho.
Isso reflecte-se nas carteiras de encomendas que registaram o aumento mais pequeno em dois anos. "A implicação clara disto é que as indústrias podem ter de rever a sua produção em baixa nos próximos meses a não ser que a procura ressuscite", explica o economista-chefe da IHS Markit.
Esta evolução deve-se, segundo a análise da consultora, à desaceleração das exportações que se "deterioraram dramaticamente desde o início do ano". Além disso, existe uma pressão do lado dos preços também devido à guerra comercial, nomeadamente as tarifas já implementadas mas também por causa de atrasos nas cadeias de produção.
Ainda assim, é preciso realçar que o valor ficou nos 55,1 pontos em Julho. Acima de 50 pontos indica expansão, ao passo que valores abaixo desse limiar sinalizam contracção. Em Junho o índice tinha atingido um mínimo de 18 meses nos 54,9 pontos - cinco pontos abaixo do máximo histórico registado no final de 2017.
No que toca aos países, a actividade industrial continua forte na Alemanha, Áustria e Holanda, apesar de neste último país ter atingido um mínimo de 14 meses. Já França registou uma pequena aceleração em Julho. No caso de Itália, Espanha e Irlanda a actividade industrial diminuiu.
"Uma subida marginal no PMI dá poucas razões para celebrar dado que é o segundo pior número em mais de um ano e meio", afirma Williamson no relatório divulgado esta quarta-feira, dia 1 de Agosto, pela IHS Markit.
Isso reflecte-se nas carteiras de encomendas que registaram o aumento mais pequeno em dois anos. "A implicação clara disto é que as indústrias podem ter de rever a sua produção em baixa nos próximos meses a não ser que a procura ressuscite", explica o economista-chefe da IHS Markit.
Esta evolução deve-se, segundo a análise da consultora, à desaceleração das exportações que se "deterioraram dramaticamente desde o início do ano". Além disso, existe uma pressão do lado dos preços também devido à guerra comercial, nomeadamente as tarifas já implementadas mas também por causa de atrasos nas cadeias de produção.
Ainda assim, é preciso realçar que o valor ficou nos 55,1 pontos em Julho. Acima de 50 pontos indica expansão, ao passo que valores abaixo desse limiar sinalizam contracção. Em Junho o índice tinha atingido um mínimo de 18 meses nos 54,9 pontos - cinco pontos abaixo do máximo histórico registado no final de 2017.
No que toca aos países, a actividade industrial continua forte na Alemanha, Áustria e Holanda, apesar de neste último país ter atingido um mínimo de 14 meses. Já França registou uma pequena aceleração em Julho. No caso de Itália, Espanha e Irlanda a actividade industrial diminuiu.