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Inflação na Zona Euro em máximos de 2014

O Eurostat confirmou que a inflação na Zona Euro foi de 0,4%, em Setembro. Restauração, rendas e tabaco foram os segmentos que mais contribuíram para a subida de preços.

8º Mario Draghi, 602 notícias - O BCE continuou este ano a ter um papel determinante no rumo dos mercados, com várias decisões relevantes a mexerem nos mercados. O presidente da autoridade monetária foi citado em mais de 600 notícias do Negócios este ano.
Reuters
17 de Outubro de 2016 às 10:17
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A taxa de inflação aumentou de 0,2%, em Agosto, para 0,4%, em Setembro, confirmou esta segunda-feira, 17 de Outubro, o Eurostat. Estes dados confirmam a leitura inicial, reportada no dia 30 de Setembro.

 

O Eurostat já tinha revelado que foi o sector dos serviços que mais contribuiu para a evolução dos preços no consumidor, revelando agora que foram os restaurantes e cafés, e as rendas e o tabaco que mais influenciaram a subida da inflação.

 

Do lado oposto esteve o segmento de energia, com os combustíveis, o gás e o gasóleo para aquecimento a registarem quedas nos preços.


A inflação tem vindo a recuperar, estando em níveis positivos há quatro meses, depois de alguns meses com a taxa a ser negativa. Em Setembro de 2015, a taxa de inflação situou-se nos -0,1%, sendo que tem sido a energia a responsável por este comportamento.

Por países, a Bélgica foi o que registou a maior subida (1,8%), enquanto a Bulgária verificou a maior queda (-1,1%). Portugal está entre os países com as taxas mais elevadas (0,7%), tendo apenas cinco estados-membros da União Europeia com subidas de preços no consumidor mais elevadas.


Apesar das recentes recuperações, a taxa de inflação continua longe da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa próxima dos 2%. A estabilização dos preços é uma das missões da autoridade monetária liderada por Mario Draghi (na foto), que tem implementado medidas de estímulo à economia. 

Contudo, os recuos da taxa de inflação têm sido justificados essencialmente pela descida dos preços da energia, o que é algo que foge à esfera de actuação do BCE. Mario Draghi reiterou, por diversas vezes, que os preços estavam baixos mais controlados.

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