Notícia
Inflação acelera para 3,7% em agosto devido aos combustíveis
Aceleração é "essencialmente explicada pelo aumento de preços registado nos combustíveis", explica o INE. Evolução ascendente põe fim a um ciclo de nove meses de abrandamento nos preços no consumidor.
A taxa de inflação terá voltado a acelerar para 3,7% em agosto, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A nova aceleração é "essencialmente explicada pelo aumento de preços registado nos combustíveis", indica o INE.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 3,7% em agosto de 2023, taxa superior em 0,6 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE. Até aqui, os preços estavam a desacelerar há nove meses consecutivos em Portugal, depois de ter sido atingido o pico em outubro nos 10,1%.
A inflação subjacente, que serve para medir o nível de "enraizamento" da inflação na economia por excluir produtos que estão mais sujeitos a variações de preços (produtos alimentares não transformados e energéticos) terá contrariado a tendência do índice geral e continuado a abrandar. Em agosto, passou de 4,7% para 4,5%, sendo este o sétimo mês de alívio consecutivo.
O índice relativo aos produtos energéticos terá registado uma nova aceleração, apesar de continuar em terreno negativo. Quer isto dizer que, apesar da aceleração face ao mês precendente, os preços da energia estão ainda abaixo dos registados no ano passado. Em agosto, a variação homóloga deste índice foi de -6,5%, o que compara com -14,9% no mês de julho.
Já a variação homóloga do índice referente aos produtos alimentares não transformados continua a diminuir, devido sobretudo ao "IVA zero" num cabaz de bens alimentares essenciais, tendo passado de 6,8% em julho para 6,5% em agosto.
Comparando com o mês anterior, a variação do IPC terá sido de 0,3%, o que compara com -0,4% registados em julho. Há precisamente um ano, a variação mensal do índice de preços tinha sido de -0,3%. Já a variação média nos últimos doze meses é estimada em 6,8%, menos 0,5 pontos percentuais do que em julho.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços a nível europeu e que difere ligeiramente do IPC por considerar também a despesa realizada por não residentes, terá registado uma subida homóloga de 5,3%. No mês anterior, a subida tinha sido inferior: de 4,3%.
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de agosto serão divulgados no próximo dia 12 de setembro.
(Notícia atualizada às 9:50)
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 3,7% em agosto de 2023, taxa superior em 0,6 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE. Até aqui, os preços estavam a desacelerar há nove meses consecutivos em Portugal, depois de ter sido atingido o pico em outubro nos 10,1%.
O índice relativo aos produtos energéticos terá registado uma nova aceleração, apesar de continuar em terreno negativo. Quer isto dizer que, apesar da aceleração face ao mês precendente, os preços da energia estão ainda abaixo dos registados no ano passado. Em agosto, a variação homóloga deste índice foi de -6,5%, o que compara com -14,9% no mês de julho.
Já a variação homóloga do índice referente aos produtos alimentares não transformados continua a diminuir, devido sobretudo ao "IVA zero" num cabaz de bens alimentares essenciais, tendo passado de 6,8% em julho para 6,5% em agosto.
Comparando com o mês anterior, a variação do IPC terá sido de 0,3%, o que compara com -0,4% registados em julho. Há precisamente um ano, a variação mensal do índice de preços tinha sido de -0,3%. Já a variação média nos últimos doze meses é estimada em 6,8%, menos 0,5 pontos percentuais do que em julho.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços a nível europeu e que difere ligeiramente do IPC por considerar também a despesa realizada por não residentes, terá registado uma subida homóloga de 5,3%. No mês anterior, a subida tinha sido inferior: de 4,3%.
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de agosto serão divulgados no próximo dia 12 de setembro.
(Notícia atualizada às 9:50)