Notícia
Inflação nas 20 maiores economias abrandou ligeiramente para 6,4% em janeiro
Dados da OCDE revelam que a inflação nas 20 maiores economias mundiais desacelerou de 6,5% para 6,4% em janeiro. Na Argentina, a inflação disparou para um valor acima de 250%, enquanto na Turquia ainda ronda os 65%. Nos restantes países, inflação já está abaixo dos dois dígitos.
A inflação no grupo das 20 economias mais industrializadas do mundo (o G20), onde se inclui a União Europeia (UE), abrandou ligeiramente para 6,4% em janeiro. Os dados divulgados esta quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revelam que a inflação em cada uma das economias mais industrializadas é inferior a dois dígitos, com exceção da Argentina e Turquia.
Os dados da OCDE revelam que, em janeiro deste ano, o índice de preços no consumidor (IPC) das 20 maiores economias mundiais desacelerou de 6,5% para 6,4%. Janeiro foi assim o quinto mês consecutivo de abrandamento na subida dos preços de venda aos consumidores nessas economias, depois de em julho se ter registado uma inversão na tendência decrescente na inflação que se manteve em agosto.
Entre os países do G20, destacou-se a Argentina, onde a inflação continua a não dar tréguas, sobretudo desde que Javier Milei foi eleito em novembro presidente do país, com promessas de eliminar o banco central argentino e substituir o peso. Em novembro, a inflação na Argentina estava nos 160,9%, mas desde então acelerou a um ritmo ainda mais rápido, tendo atingido os 254,2% em janeiro deste ano.
Além da Argentina, também a Turquia teve em janeiro uma inflação acima dos dois dígitos, depois de o presidente turco, Recep Erdogan, ter decidido contrariar a tradicional estratégia dos bancos centrais de travar a inflação com o aumento das taxas de juro e apostado num corte dos juros, o que provocou uma subida ainda maior da inflação e um brutal aumento do custo de vida. Em janeiro, a inflação turca acelerou de 64,8% para 64,9%.
Excluindo a Argentina e a Turquia, os restantes países do G20 tiveram no arranque do ano uma inflação abaixo dos 10% – a OCDE não tem ainda dados para a Rússia e Austrália que também integram o G20. No caso dos Estados Unidos, a inflação desacelerou de 3,4% para 3,1%, enquanto, na UE, a inflação abrandou de 3,4% para 3,1%. Já na Alemanha, a inflação abrandou de 3,7% para 2,9% em janeiro.
Com a inflação a desacelerar estiveram ainda outros seis países, como foi o caso do Brasil (de 4,6% para 4,5%), Canadá (de 3,4% para 2,9%), Japão (de 2,6% para 2,2%), França (3,7% para 3,1%), Coreia do Sul (de 3,2% para 2,8%) e Índia (de 4,9% para 4,6%).
Por outro lado, a China foi o único país do G20 em deflação. Pelo quarto mês consecutivo, a segunda maior economia mundial teve uma inflação negativa, que atingiu -0,8% em janeiro. O valor compara com -0,3% registados no mês anterior.
Já no Reino Unido, a inflação manteve-se estável nos 4,2%, o mesmo valor que tem registado desde novembro. O mesmo aconteceu na Indonésia, onde a inflação se manteve inalterada nos 2,6%.
Houve ainda quatro países que viram a inflação acelerar no arranque do ano. Foi o caso da África do Sul (de 5,2% para 5,4%), Itália (0,6% para 0,8%), Arábia Saudita (de 1,5% para 1,6%) e México (de 4,7% para 4,9%).
Os dados da OCDE revelam que, em janeiro deste ano, o índice de preços no consumidor (IPC) das 20 maiores economias mundiais desacelerou de 6,5% para 6,4%. Janeiro foi assim o quinto mês consecutivo de abrandamento na subida dos preços de venda aos consumidores nessas economias, depois de em julho se ter registado uma inversão na tendência decrescente na inflação que se manteve em agosto.
Além da Argentina, também a Turquia teve em janeiro uma inflação acima dos dois dígitos, depois de o presidente turco, Recep Erdogan, ter decidido contrariar a tradicional estratégia dos bancos centrais de travar a inflação com o aumento das taxas de juro e apostado num corte dos juros, o que provocou uma subida ainda maior da inflação e um brutal aumento do custo de vida. Em janeiro, a inflação turca acelerou de 64,8% para 64,9%.
Excluindo a Argentina e a Turquia, os restantes países do G20 tiveram no arranque do ano uma inflação abaixo dos 10% – a OCDE não tem ainda dados para a Rússia e Austrália que também integram o G20. No caso dos Estados Unidos, a inflação desacelerou de 3,4% para 3,1%, enquanto, na UE, a inflação abrandou de 3,4% para 3,1%. Já na Alemanha, a inflação abrandou de 3,7% para 2,9% em janeiro.
Com a inflação a desacelerar estiveram ainda outros seis países, como foi o caso do Brasil (de 4,6% para 4,5%), Canadá (de 3,4% para 2,9%), Japão (de 2,6% para 2,2%), França (3,7% para 3,1%), Coreia do Sul (de 3,2% para 2,8%) e Índia (de 4,9% para 4,6%).
Por outro lado, a China foi o único país do G20 em deflação. Pelo quarto mês consecutivo, a segunda maior economia mundial teve uma inflação negativa, que atingiu -0,8% em janeiro. O valor compara com -0,3% registados no mês anterior.
Já no Reino Unido, a inflação manteve-se estável nos 4,2%, o mesmo valor que tem registado desde novembro. O mesmo aconteceu na Indonésia, onde a inflação se manteve inalterada nos 2,6%.
Houve ainda quatro países que viram a inflação acelerar no arranque do ano. Foi o caso da África do Sul (de 5,2% para 5,4%), Itália (0,6% para 0,8%), Arábia Saudita (de 1,5% para 1,6%) e México (de 4,7% para 4,9%).