Notícia
Inflação na Zona Euro sofre forte desaceleração para 2,9% em outubro
Estimativa rápida do Eurostat indica que outubro terá sido o sexto mês consecutivo de alívio nos preços no consumidor na Zona Euro. Alívio é explicado sobretudo pelo efeito base da subida dos preços nos alimentos e energia, que há um ano atingiram máximos.
A taxa de inflação na Zona Euro desacelerou a fundo de 4,3% para 2,9% em outubro, segundo a estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Eurostat. O alívio na subida da inflação é explicado sobretudo pelo efeito base da subida dos preços nos alimentos e energia, que há um ano atingiram máximos.
A estimativa rápida do Eurostat sugere que, em outubro, houve um abrandamento na variação homóloga dos preços em todas as quatro grandes componentes que compõem o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC): energia, alimentos e bebidas alcoólicas, bens industriais não-energéticos e serviços.
A confirmarem-se os dados avançados pelo Eurostat, outubro será já o sexto mês consecutivo de alívio nos preços no consumidor na Zona Euro. Os 2,9% de inflação agora registados correspondem ao valor mais baixo desde julho de 2021.
A maior desaceleração na variação homóloga do IHPC entre as quatro componentes do cabaz de preços registou-se na energia. Aí, os preços continuam em terreno negativo e, em outubro, afundaram ainda mais, de -4,6% para -11,1%, apesar de os preços do petróleo estarem a subir nos mercados internacionais. Essa subida está a ser compensada, em grande medida, pelo efeito base dos preços.
Nos alimentos e bebidas alcoólicas, o índice abrandou de 8,8% para 7,5% em outubro. Já os serviços, que tem sido o que mais tem pesado no IHPC nos últimos meses, tiveram uma variação homóloga de 4,6%, menos uma décima do que no mês anterior. Também os preços dos bens industriais não-energéticos abrandaram, de 4,1% para 3,5%.
Dois países com variação negativa
Dos 20 países que integram a Zona Euro, todos terão visto a taxa de inflação aliviar face aos valores de há um ano, com exceção de três países (Espanha, Grécia e Estónia) onde os preços voltaram a acelerar. Além disso, depois dos Países Baixos, em outubro também a Bélgica terá visto o IHPC passar a valores negativos (-1,7%).
A taxa de inflação mais elevada da Zona Euro foi registada na Eslováquia (7,8%), seguida pela Croácia (6,7%) e Eslovénia (6,6%). Por outro lado, a taxa de inflação mais baixa foi registada na Bélgica (-1,7%), seguida pelos Países Baixos (-1%) e, em valores positivos, pela Itália (1,9%).
Em Portugal, o IHPC abrandou de 4,8% para 3,3% em outubro, sendo esta a décima taxa mais baixa do euro, a par com o Chipre.
(Notícia atualizada 10:44)
A estimativa rápida do Eurostat sugere que, em outubro, houve um abrandamento na variação homóloga dos preços em todas as quatro grandes componentes que compõem o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC): energia, alimentos e bebidas alcoólicas, bens industriais não-energéticos e serviços.
A maior desaceleração na variação homóloga do IHPC entre as quatro componentes do cabaz de preços registou-se na energia. Aí, os preços continuam em terreno negativo e, em outubro, afundaram ainda mais, de -4,6% para -11,1%, apesar de os preços do petróleo estarem a subir nos mercados internacionais. Essa subida está a ser compensada, em grande medida, pelo efeito base dos preços.
Nos alimentos e bebidas alcoólicas, o índice abrandou de 8,8% para 7,5% em outubro. Já os serviços, que tem sido o que mais tem pesado no IHPC nos últimos meses, tiveram uma variação homóloga de 4,6%, menos uma décima do que no mês anterior. Também os preços dos bens industriais não-energéticos abrandaram, de 4,1% para 3,5%.
Dois países com variação negativa
Dos 20 países que integram a Zona Euro, todos terão visto a taxa de inflação aliviar face aos valores de há um ano, com exceção de três países (Espanha, Grécia e Estónia) onde os preços voltaram a acelerar. Além disso, depois dos Países Baixos, em outubro também a Bélgica terá visto o IHPC passar a valores negativos (-1,7%).
A taxa de inflação mais elevada da Zona Euro foi registada na Eslováquia (7,8%), seguida pela Croácia (6,7%) e Eslovénia (6,6%). Por outro lado, a taxa de inflação mais baixa foi registada na Bélgica (-1,7%), seguida pelos Países Baixos (-1%) e, em valores positivos, pela Itália (1,9%).
Em Portugal, o IHPC abrandou de 4,8% para 3,3% em outubro, sendo esta a décima taxa mais baixa do euro, a par com o Chipre.
(Notícia atualizada 10:44)