Notícia
Inflação da Zona Euro voltou a acelerar em abril, confirma Eurostat. Preços na UE abrandam
Na Zona Euro, os preços no consumidor subiram 7% em abril, mais uma décima do que no mês anterior. Energia e serviços foram as componentes que mais contribuíram para esta nova aceleração nos preços. Já na UE, os preços mantiveram uma trajetória de abrandamento, aliviando de 8,3% para 8,1%.
O Eurostat confirmou esta quarta-feira que a inflação voltou a acelerar na Zona Euro em abril, com uma variação homóloga de 7%, após cinco meses a abrandar. Em sentido contrário, no conjunto de países da União Europeia, os preços mantiveram uma trajetória de abrandamento, com a subida dos preços a aliviar de 8,3% para 8,1% em abril.
Começando pela Zona Euro, a inflação estava a aliviar desde novembro, mas inverteu essa tendência em abril. Isto porque a taxa de inflação registou uma subida homóloga de 7%, mais uma décima do que o registado no mês de março. Ainda assim, a taxa está abaixo da registada há um ano (7,4%), o que revela que, apesar da nova aceleração, a evolução dos preços está a beneficiar do chamado "efeito base".
A contribuir para a subida da variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) estive sobretudo a energia, cujos preços aumentaram de -0,9 para 2,4% em abril, após aliviarem pelo quinto mês consecutivo. Também os serviços deram um contributo positivo, com um aumento de 5,1% para 5,2% nos preços ao consumidor.
Entre as principais componentes do cabaz de compras, verificou-se um abrandamento nos preços dos alimentos, álcool e tabaco, bem como nos bens industriais não-energéticos. No caso dos alimentos, houve um alívio de 15,5% para 13,5% em abril, ao passo que, nos bens industriais não-energéticos, o abrandamento foi de 6,6% para 6,2%.
Em termos de peso, o maior contributo para a variação dos preços em abril foi dado pelos alimentos, álcool e tabaco (2,75 pontos percentuais), seguido pelos serviços (2,21 pontos percentuais), bens industriais não-energéticos (1,62 pontos percentuais) e energia (0,38 pontos percentuais).
Na UE a 27, a variação homóloga da inflação foi de 8,1% em abril, o que corresponde a menos duas décimas do que o registado em março. A taxa é igual à registada há precisamente um ano. Em comparação com março, a variação homóloga dos preços abrandou em 22 Estados-membros e subiu em cinco (França, Itália, Espanha, Países Baixos e Áustria).
As variações homólogas mais baixas dos preços verificaram-se no Luxemburgo (2,7%), Bélgica (3,3%) e Espanha (3,8%). Do ponto lado da tabela, a Hungria (24,5%), Letónia (15%) e República Checa (14,3%) tiveram as maiores subidas homólogas dos preços. Já Portugal viu a subida de preços aliviar de 8% para 6,9% em abril.
(Notícia atualizada às 10:33)
Começando pela Zona Euro, a inflação estava a aliviar desde novembro, mas inverteu essa tendência em abril. Isto porque a taxa de inflação registou uma subida homóloga de 7%, mais uma décima do que o registado no mês de março. Ainda assim, a taxa está abaixo da registada há um ano (7,4%), o que revela que, apesar da nova aceleração, a evolução dos preços está a beneficiar do chamado "efeito base".
Entre as principais componentes do cabaz de compras, verificou-se um abrandamento nos preços dos alimentos, álcool e tabaco, bem como nos bens industriais não-energéticos. No caso dos alimentos, houve um alívio de 15,5% para 13,5% em abril, ao passo que, nos bens industriais não-energéticos, o abrandamento foi de 6,6% para 6,2%.
Em termos de peso, o maior contributo para a variação dos preços em abril foi dado pelos alimentos, álcool e tabaco (2,75 pontos percentuais), seguido pelos serviços (2,21 pontos percentuais), bens industriais não-energéticos (1,62 pontos percentuais) e energia (0,38 pontos percentuais).
Na UE a 27, a variação homóloga da inflação foi de 8,1% em abril, o que corresponde a menos duas décimas do que o registado em março. A taxa é igual à registada há precisamente um ano. Em comparação com março, a variação homóloga dos preços abrandou em 22 Estados-membros e subiu em cinco (França, Itália, Espanha, Países Baixos e Áustria).
As variações homólogas mais baixas dos preços verificaram-se no Luxemburgo (2,7%), Bélgica (3,3%) e Espanha (3,8%). Do ponto lado da tabela, a Hungria (24,5%), Letónia (15%) e República Checa (14,3%) tiveram as maiores subidas homólogas dos preços. Já Portugal viu a subida de preços aliviar de 8% para 6,9% em abril.
(Notícia atualizada às 10:33)