O indicador de actividade económica em Portugal cresceu 2,1% no mês de Abril, o que traduz um abrandamento face ao aumento de 2,3% registado em Março, refere o Instituto Nacional de Estatística na Síntese Económica de Conjuntura revelada esta quinta-feira, 18 de Junho.

A impedir um abrandamento mais acelerado da actividade económica esteve o consumo das famílias, uma vez que o indicador quantitativo para o consumo privado "registou um crescimento homólogo mais expressivo em Abril, reflectindo a aceleração da componente de consumo duradouro".

Este indicador que mede a evolução do consumo privado aumentou 3,7% em Abril. O aumento do consumo corrente manteve-se em 2,5% e no consumo de bens duradouros o crescimento acelerou para 18,8%.

De acordo com o INE, os indicadores de curto prazo de Abril apontam para um aumento da actividade económica na indústria e em sectores de serviços e uma redução na construção e obras públicas.

Já o indicador de FBCF, que mede a evolução do investimento, diminuiu em Abril "devido à redução do contributo positivo das componentes de material de transporte e de máquinas e equipamentos".

O INE salienta que os resultados revelados nesta Síntese Económica de Conjuntura "poderão estar parcialmente influenciados pelo efeito de dias úteis, tendo-se registado no trimestre terminado em Abril mais dois dias úteis que no trimestre homólogo".

Dados revelados pelo Banco de Portugal na quarta-feira apontaram para um crescimento da actividade económica, apesar do abrandamento no consumo privado.