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Indicadores do BdP sinalizam abrandamento em outubro e recuo em novembro
Banco de Portugal divulgou nesta quinta-feira os indicadores coincidentes e o indicador diário de atividade, que sinalizam um abrandamento em outubro e um recuo da economia em novembro, respetivamente.
Os indicadores de atividade divulgados nesta quinta-feira, 17 de setembro, pelo Banco de Portugal (BdP) apontam para um abrandamento da economia em outubro e sinalizam um recuo em novembro.
O indicador do Banco de Portugal (BdP) que mede o estado corrente da atividade económica no país voltou a travar em outubro, para os 5,4%, mantendo a tendência de abrandamento da economia que se regista pelo menos desde junho.
Nos indicadores coincidentes divulgados nesta quinta-feira, 17 de novembro, o BdP conclui que o indicador para a atividade económica avançou 5,4% em termos homólogos em outubro, depois dos 5,7% registados em setembro. Olhando para o trimestre terminado em outubro, os dados do banco central apontam também para um travão (ao subir 5,7% contra 6% no terceiro trimestre).
Também o indicador para o consumo privado travou pelo sexto mês consecutivo, abrandando de uma subida homóloga de 2,9% em setembro para 2,4% em outubro. A conclusão é semelhante no trimestre terminado em outubro: o consumo das famílias travou de para 2,9% em outubro, depois dos 3,5% registados no trimestre terminado no mês anterior.
"Em outubro, os indicadores coincidentes para a atividade económica e para o consumo privado voltaram a apresentar uma taxa inferior à do mês anterior", resume o banco central.
Com estes dados, os indicadores do BdP sinalizam um abrandamento no arranque do último trimestre do ano, como o Negócios já tinha apontado.
Indicador diário de atividade aponta recuo
Já o indicador diário de atividade económica aponta para um recuo. Na semana terminada a 13 de novembro, a atividade recuou 3,2% face à semana anterior. Já a média do indicador no mês de novembro aponta uma contração de 1,6%.
Este indicador de alta frequência sintetizado pelo BdP junta informação como o tráfego rodoviário de pesados, o consumo energético, a carga e correio desembarcados nos aeroportos e compras efetuadas com cartões em Portugal.