Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Governo revê previsão de crescimento da economia para 1% este ano

A melhoria do mercado de trabalho e do consumo interno e o abrandamento do crescimento das exportações deverão ditar um aumento do produto interno bruto (PIB) de 1% este ano, revelou Maria Luís Albuquerque.

Bruno Simão/Negócios
28 de Agosto de 2014 às 13:10
  • ...

A ministra das Finanças revelou que a nova previsão do Governo aponta para um crescimento da economia este ano de 1%, o que corresponde a uma revisão em alta se tivermos em consideração o primeiro Orçamento do Estado para este ano, cuja estimativa era de 0,8%, mas que reflecte uma revisão em baixa das estimativas contidas no Documento de Estratégia Orçamental, que apontava para uma expansão de 1,2%.

 

Maria Luís Albuquerque explicou que esta revisão das previsões macroeconómicas teve por base a melhoria que está a ser verificada no mercado de trabalho, que está a melhorar as contribuições para a Segurança Social, e a ajudar a que a procura interna também melhore.

 

Do lado oposto estão as exportações, com as novas previsões a apontarem para um abrandamento do crescimento das mesmas. "A economia da área do euro está a dar sinais de algum abrandamento" e esse cenário foi incluído nas novas previsões.

 

Recorde-se que a economia da Zona Euro estagnou no segundo trimestre do ano, com a Alemanha a contrair, França a estagnar e Itália a regressar à recessão técnica. A escapar a este abrandamento esteve Espanha, que cresceu 0,6%, e que acelerou o seu crescimento económico. 

 

A previsão da evolução da economia reflecte assim a estimativa de melhoria da receita fiscal e do saldo da Segurança Social. A nova previsão aponta para que o saldo da Segurança Social verifique uma melhoria de 0,3% do PIB face à estimativa inicial, enquanto a receita fiscal deverá verificar uma melhoria de 0,7% do PIB.

 

Do lado oposto, e a pesar nos números está a revisão do impacto de algumas medidas, nomeadamente dos programas de rescisões por mútuo acordo e de requalificação. A concretização dos programas "está a ser mais tarde o que o previsto", o que faz com que, por um lado, a poupança em 2014 seja "mais baixa" do que o estimado, e, por outro, os acordos por mútuo acordo acabam por ter um "impacto negativo" nas contas nacionais.

 

(Notícia em actualização às 13h25 com mais informação)

Ver comentários
Saber mais Governo Orçamento do Estado Documento de Estratégia Orçamental Maria Luís Albuquerque política conjuntura Zona Euro
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio