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FMI revê em alta crescimento da economia mundial mas baixa previsões para Zona Euro
O FMI acredita que a economia mundial vai crescer 5,5% em 2021 e que a Zona Euro vai crescer 4,2%. As projeções para a Zona Euro caíram um ponto percentual face à estimativa anterior por causa dos novos confinamentos na Europa.
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O Fundo Monetário Internacional projeta que a economia mundial irá crescer 5,5%, em 2021, e que o PIB da Zona Euro irá aumentar 4,2%. As novas estimativas correspondem a diferenças de 0,3 e -1 pontos percentuais, respetivamente, face à última previsão da instituição liderada por Kristalina Georgieva.
A renovada confiança no quadro global deve-se "à aprovação de várias vacinas e ao início das campanhas de vacinação em alguns países desde dezembro, o que aumentou a esperança num eventual fim da pandemia", escreve o FMI na atualização das previsões para as principais economias mundiais, onde Portugal não aparece referido. "Além disso, os dados recolhidos depois das previsões de outubro indicam que houve uma evolução mais positiva em várias regiões no segundo semestre de 2020."
Em relação à Zona Euro, o FMI observa que "as novas restrições impostas depois de um aumento nas infeções (...) apontam para um crescimento mais fraco". Alerta também para obstáculos à recuperação como as novas variantes do SARS-Cov-2, atrasos nas entregas de vacinas contra o novo coronavírus ou falta de apoios estatais às empresas e trabalhadores.
Contudo, nem tudo é mau. A entidade comenta que o acordo para o Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia "eliminou um risco negativo chave" para o crescimento económico da região.
Dos países apresentados no relatório do FMI, Espanha deverá apresentar o maior crescimento da Zona Euro, em 2021, com a economia a aumentar 5,9%, acima dos 5,5% de França ou os 4,2% da Alemanha.
Mas o maior crescimento, a nível mundial, está reservado para a Índia, que poderá ver o seu PIB aumentar 11,5%, depois de ter crescido 4,2% em 2020.
O FMI antecipa ainda que a China venha a crescer 8,1%, este ano, enquanto os Estados Unidos deverão ter um crescimento económico de 5,1%.
Quanto à inflação, o Fundo Monetário Internacional salienta que é expectável que se mantenha "abaixo da meta de 1,5% de muitos bancos centrais", nas economias desenvolvidas, entre 2021 e 2022.
(Notícia em atualização)
A renovada confiança no quadro global deve-se "à aprovação de várias vacinas e ao início das campanhas de vacinação em alguns países desde dezembro, o que aumentou a esperança num eventual fim da pandemia", escreve o FMI na atualização das previsões para as principais economias mundiais, onde Portugal não aparece referido. "Além disso, os dados recolhidos depois das previsões de outubro indicam que houve uma evolução mais positiva em várias regiões no segundo semestre de 2020."
Contudo, nem tudo é mau. A entidade comenta que o acordo para o Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia "eliminou um risco negativo chave" para o crescimento económico da região.
Dos países apresentados no relatório do FMI, Espanha deverá apresentar o maior crescimento da Zona Euro, em 2021, com a economia a aumentar 5,9%, acima dos 5,5% de França ou os 4,2% da Alemanha.
Mas o maior crescimento, a nível mundial, está reservado para a Índia, que poderá ver o seu PIB aumentar 11,5%, depois de ter crescido 4,2% em 2020.
O FMI antecipa ainda que a China venha a crescer 8,1%, este ano, enquanto os Estados Unidos deverão ter um crescimento económico de 5,1%.
Quanto à inflação, o Fundo Monetário Internacional salienta que é expectável que se mantenha "abaixo da meta de 1,5% de muitos bancos centrais", nas economias desenvolvidas, entre 2021 e 2022.
Leia aqui o relatório:
(Notícia em atualização)