Notícia
Economia acelera ligeiramente e cresce 0,4% no terceiro trimestre
Apesar da subida de preços, o contributo da procura interna (sobretudo do consumo) passou a positivo e a puxou mais pela economia. Em cadeia, PIB cresceu 0,4% no terceiro trimestre (mais 0,3 pontos do que nos três meses anteriores). Em termos homólogos avançou 4,9%.
A economia portuguesa cresceu 0,4% em cadeia no terceiro trimestre deste ano, acelerando ligeiramente face ao ritmo registado no trimestre anterior, e em termos homólogos, avançou 4,9%, divulgou nesta segunda-feira, 31 de outubro, o INE.
Segundo o INE, a economia cresceu 0,4% no terceiro trimestre deste ano face aos três meses anteriores. O ritmo de crescimento, embora ainda perto da estagnação, denota uma melhoria de 0,3 pontos percentuais face ao registado no segundo trimestre deste ano, quando PIB travou a fundo (crescendo apenas 0,1%).
No terceiro trimestre, o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB passou a positivo entre julho e setembro - o que não aconteceu nos três meses anteriores - com o crescimento do consumo privado a destacar-se "apesar da aceleração dos preços no consumidor", explica o INE.
Em sentido contrário, o contributo da procura externa líquida foi inferior ao observado no trimestre anterior.
Por outro lado, e olhando para os dados do PIB em termos homólogos, houve um crescimento de 4,9% no terceiro trimestre, em abrandamento face ao mesmo trimestre de 2021 (quando a economia avançou 7,4%).
Neste caso, o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2021, verificando-se "uma desaceleração do consumo privado e do investimento".
Em termos homólogos, o contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB também diminuiu, "traduzindo a desaceleração das exportações de bens e serviços, em volume, mais intensa que a das importações", explica o INE.
"Em resultado do crescimento pronunciado do deflator das importações, superior ao observado nas exportações, verificou-se uma perda significativa de termos de troca pelo sexto trimestre consecutivo, embora menos intensa que no trimestre anterior", acrescenta.
Recorde-se que os dados de 2021 (e os de 2022 em termos homólogos, pelo efeito volume) são ainda afetados pelo efeito da pandemia de covid-19, que teve início em março de 2020 e que implicou confinamentos ainda em 2021, com o período mais duro a ser registado no início do ano passado.
(Notícia atualizada às 9:59 com mais informação)
Segundo o INE, a economia cresceu 0,4% no terceiro trimestre deste ano face aos três meses anteriores. O ritmo de crescimento, embora ainda perto da estagnação, denota uma melhoria de 0,3 pontos percentuais face ao registado no segundo trimestre deste ano, quando PIB travou a fundo (crescendo apenas 0,1%).
Em sentido contrário, o contributo da procura externa líquida foi inferior ao observado no trimestre anterior.
Por outro lado, e olhando para os dados do PIB em termos homólogos, houve um crescimento de 4,9% no terceiro trimestre, em abrandamento face ao mesmo trimestre de 2021 (quando a economia avançou 7,4%).
Neste caso, o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2021, verificando-se "uma desaceleração do consumo privado e do investimento".
Em termos homólogos, o contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB também diminuiu, "traduzindo a desaceleração das exportações de bens e serviços, em volume, mais intensa que a das importações", explica o INE.
"Em resultado do crescimento pronunciado do deflator das importações, superior ao observado nas exportações, verificou-se uma perda significativa de termos de troca pelo sexto trimestre consecutivo, embora menos intensa que no trimestre anterior", acrescenta.
Recorde-se que os dados de 2021 (e os de 2022 em termos homólogos, pelo efeito volume) são ainda afetados pelo efeito da pandemia de covid-19, que teve início em março de 2020 e que implicou confinamentos ainda em 2021, com o período mais duro a ser registado no início do ano passado.
(Notícia atualizada às 9:59 com mais informação)