Notícia
Costa: Crescimento do PIB "desmente preconceitos" sobre mudança de políticas
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o crescimento da economia portuguesa no segundo trimestre é uma realidade que "desmente alguns preconceitos relativamente à inversão de políticas iniciadas há ano e meio".
31 de Agosto de 2017 às 15:57
Para o chefe do executivo, "é encorajador" saber que a economia portuguesa cresceu 2,9% no segundo trimestre deste ano em termos homólogos e 0,3% face ao trimestre anterior, como revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
"São números muito encorajadores", disse, acrescentando que confirmam que "quer no emprego, quer no crescimento, quer nas exportações, quer sobretudo no investimento, [a política do Governo] está a dar muito bons resultados".
Mas, acrescentou, "tão ou mais encorajador do que termos este crescimento neste segundo trimestre é o facto de o investimento ter tido um crescimento superior a 9%, porque este investimento vai representar um aumento da produção" e é, portanto, "um indicador avançado do crescimento futuro".
"Significa que estamos no bom caminho e é preciso continuar a trabalhar", vincou.
No seu discurso na sessão de abertura da AgroSemana -- Feira Agrícola do Norte, Costa tinha já referido que esta "revisão em alta" do crescimento da economia "deve motivar", mas não pode deixar o Governo "tranquilo".
"Temos que olhar para o dia de hoje, mas temos de olhar para o dia depois de amanhã e, por isso, tão importante é executarmos bem" os fundos do Portugal 2020 "como preparar já o pós 2020", porque "há mais vida para além do 2020".
Costa apelou a que se vá trabalhando já nos projectos de investimento futuros para que não se percam anos na transição de um quadro comunitário para outro.
"Não podemos estar sempre à espera que os regulamentos sejam aprovados em Bruxelas para fazer a seguir. Temos que chegar a Bruxelas com a ideia do que queremos para o futuro", concluiu.
Nas contas nacionais trimestrais relativas ao segundo trimestre deste ano, o INE reviu em alta o cálculo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da economia portuguesa face à estimativa rápida que tinha divulgado em 14 de Agosto.
Nessa altura, o INE tinha estimado provisoriamente um crescimento de 2,8% entre Abril e Junho em relação ao mesmo trimestre de 2016 e de 0,2% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
Este desempenho do segundo trimestre face ao período homólogo ficou a dever-se sobretudo à evolução da procura interna, cujo contributo para o crescimento do PIB foi de 2,8 pontos percentuais.
"São números muito encorajadores", disse, acrescentando que confirmam que "quer no emprego, quer no crescimento, quer nas exportações, quer sobretudo no investimento, [a política do Governo] está a dar muito bons resultados".
"Significa que estamos no bom caminho e é preciso continuar a trabalhar", vincou.
No seu discurso na sessão de abertura da AgroSemana -- Feira Agrícola do Norte, Costa tinha já referido que esta "revisão em alta" do crescimento da economia "deve motivar", mas não pode deixar o Governo "tranquilo".
"Temos que olhar para o dia de hoje, mas temos de olhar para o dia depois de amanhã e, por isso, tão importante é executarmos bem" os fundos do Portugal 2020 "como preparar já o pós 2020", porque "há mais vida para além do 2020".
Costa apelou a que se vá trabalhando já nos projectos de investimento futuros para que não se percam anos na transição de um quadro comunitário para outro.
"Não podemos estar sempre à espera que os regulamentos sejam aprovados em Bruxelas para fazer a seguir. Temos que chegar a Bruxelas com a ideia do que queremos para o futuro", concluiu.
Nas contas nacionais trimestrais relativas ao segundo trimestre deste ano, o INE reviu em alta o cálculo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da economia portuguesa face à estimativa rápida que tinha divulgado em 14 de Agosto.
Nessa altura, o INE tinha estimado provisoriamente um crescimento de 2,8% entre Abril e Junho em relação ao mesmo trimestre de 2016 e de 0,2% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
Este desempenho do segundo trimestre face ao período homólogo ficou a dever-se sobretudo à evolução da procura interna, cujo contributo para o crescimento do PIB foi de 2,8 pontos percentuais.