Notícia
Confiança dos consumidores diminui e interrompe melhoria dos últimos seis meses
A confiança dos consumidores e das empresas medida pelo INE nos últimos três meses diminuiu. No caso dos consumidores, a descida no indicador interrompe a tendência positiva dos últimos seis meses. Nas empresas, comércio e indústria transformadora estão menos otimistas.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu ligeiramente em outubro, interrompendo uma subida contínua que se verificava nos últimos seis meses, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta quarta-feira, 30 de Outubro.
Segundo o INE, também o indicador de clima económico diminuiu em outubro, à semelhança dos dois meses anteriores. O sentimento piorou sobretudo na indústria transformadora e no comércio, já que na construção e serviços a confiança das empresas subiu.
As expetativas de compras relevantes e as opiniões sobre a situação financeira do agregado familiar foram responsáveis por piorar a confiança dos consumidores. No entanto, as famílias mostram-se mais otimistas para o futuro, já que as expetativas da situação económica do país e de evolução da sua própria situação financeira contribuíram de forma positiva para o indicador do INE.
Entre as empresas da indústria transformadora, a confiança foi abalada pela evolução dos 'stocks' de produtos acabados e sobre as perspetivas de produção, apesar de as opiniões sobre a procura global tenham sido positivas. No comércio, as opiniões negativas sobre o volume de vendas abalou a confiança no setor.
A confiança das empresas de construção e obras públicas aumentou em outubro, após ter diminuído no mês anterior, porque tanto as perspetivas de emprego como de apreciações relativas à carteira de encomendas foram positivas. Também os serviços viram os seus níveis de confiança subir.
Segundo o INE, também o indicador de clima económico diminuiu em outubro, à semelhança dos dois meses anteriores. O sentimento piorou sobretudo na indústria transformadora e no comércio, já que na construção e serviços a confiança das empresas subiu.
Entre as empresas da indústria transformadora, a confiança foi abalada pela evolução dos 'stocks' de produtos acabados e sobre as perspetivas de produção, apesar de as opiniões sobre a procura global tenham sido positivas. No comércio, as opiniões negativas sobre o volume de vendas abalou a confiança no setor.
A confiança das empresas de construção e obras públicas aumentou em outubro, após ter diminuído no mês anterior, porque tanto as perspetivas de emprego como de apreciações relativas à carteira de encomendas foram positivas. Também os serviços viram os seus níveis de confiança subir.