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CDS acusa Governo de fazer "muito poucochinho" pela economia

Mota Soares, dirigente centrista, considera que o crescimento económico do país é "anémico" e que a queda das exportações e do investimento dão "um péssimo sinal relativamente à recuperação económica" de que o país precisa.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 09 de Setembro de 2016 às 16:08
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O dirigente do CDS-PP Pedro Mota Soares afirmou esta sexta-feira, 9 de Setembro, que o Governo do PS leva a cabo políticas que fazem "muito poucochinho" pela economia portuguesa, comentando no parlamento dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"Do ponto de vista económico, este PS o que está a fazer pela economia é muito poucochinho", resumiu o membro da comissão executiva centrista.

As exportações caíram 4,6% e as importações 7,2% em Julho deste ano, face a igual período do ano passado, segundo a instituição portuguesa encarregada do tratamento dos dados estatísticos.

"As exportações caem quase 5%, é o pior valor dos últimos dois anos. O investimento caiu em Portugal 3%, o que dá um péssimo sinal relativamente à recuperação económica de que Portugal precisava", continuou o antigo ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança Social do executivo PSD/CDS-PP.

O deputado democrata-cristão prometeu que "o CDS vai continuar a denunciar um modelo económico que está errado", uma vez que "Portugal conseguiu crescer cerca de 1,5%, no ano passado, apostando nas exportações, no investimento e também no consumo, que também é um motor importante do crescimento da economia".

"A confiança das famílias, da indústria, está a cair. O crescimento económico que tivemos foi anémico e tudo isto é muito preocupante. Lembramos que o mesmo PS que prometeu um crescimento de 2,4% para este ano não consegue sequer que a economia cresça 1%", disse ainda Mota Soares.

Ainda segundo o INE, entre os principais países de destino em 2015, evidencia-se que os países fora da União Europeia foram os que mais contribuíram para a redução global das exportações verificada em Julho de 2016: quebras de 39,9% para Angola, 22,6% para os Estados Unidos e 29,6% para a China.
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