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Atividade económica em maio regista menor queda desde novembro de 2019. Consumo volta a subir

De acordo com o Banco de Portugal, a atividade económica caiu 0,5% em maio, o que representa a menor queda em pandemia. Consumo privado recupera.

9º Banco de Portugal
17 de Junho de 2021 às 12:45
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indicador coincidente do Banco de Portugal para medir a atividade económica em Portugal registou uma queda de 0,5% em maio deste ano, o que representa a sua menor queda desde novembro de 2019, meses antes de a pandemia se começar a fazer sentir em todo o mundo. 

De acordo com os dados divulgados hoje pela instituição, "os indicadores coincidentes mensais para a atividade económica e para o consumo privado voltaram a aumentar face ao mês anterior, mantendo uma trajetória ascendente", pode ler-se no documento que mostra a evolução de ambos. 

No que diz respeito ao consumo privado, o indicador registou uma subida homóloga de 1,6%, conseguindo registar crescimento pelo segundo mês consecutivo, naquele que foi o maior avanço desde outubro de 2019. 




Já o i
ndicador diário de atividade económica (DEI), também divulgado pelo Banco de Portugal, mostra que o crescimento da economia portuguesa estabilizou na segunda semana de junho, comparando com a semana anterior, voltando a crescer ligeiramente após um período de abrandamento.

"Na semana terminada a 13 de junho, o indicador diário de atividade económica (DEI) apresentou uma estabilização face à semana anterior. A taxa bienal correspondente registou um aumento no mesmo período", diz o Banco de Portugal esta quinta-feira.

Este indicador diário de atividade económica (DEI) incorpora um conjunto de informação de natureza quantitativa e frequência diária como tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes, de forma a "medir o pulso" à atividade económica numa base diária.

O Banco de Portugal melhorou a projeção de crescimento para a economia portuguesa para 4,8%, em 2021. De entre as principais instituições que monitorizam Portugal, o banco central é agora a que apresenta uma perspetiva mais otimista para a evolução da economia nacional. 


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