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Afinal, PIB da Zona Euro e da UE cresceu um pouco menos no segundo trimestre

Na estimativa inicial, o gabinete de estatísticas da União Europeia tinha apontado para uma expansão da atividade de 0,3% em cadeia, tanto no bloco da moeda única como no conjunto dos 27. Agora revê para 0,2%. Em termos homólogos manteve os mesmos valores.

DR
06 de Setembro de 2024 às 10:17
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Já com a totalidade dos países com dados disponíveis, o Eurostat reviu em ligeira baixa o crescimento em cadeia para a Zona Euro e para a União Europeia no segundo trimestre deste ano face à estimativa inicial, aprofundando os sinais de uma recuperação mais fraca do que o esperado.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, o produto interno bruto (PIB) avançou a um ritmo de 0,2% no segundo trimestre do ano quando comparado com os primeiros três meses de 2024, tanto na Zona Euro como na União Europeia. Trata-se de uma ligeira revisão face aos 0,3% iniciais.

Este abrandamento mais acentuado reforça os sinais de uma recuperação mais lenta do bloco europeu do que o esperado, com o grande motor – a Alemanha – a entrar em contração (-0,1%), tal como a Suécia (-0,3%) e a Áustria (-0,4%).

Em termos homólogos, os valores mantiveram-se inalterados, com uma expansão da atividade de 0,6% na Zona Euro e de 0,8% no conjunto dos 27 Estados-membros.

Os dados divulgados agora, permitem analisar mais em detalhe os contributos para a variação do PIB na Zona Euro e na UE. 

O consumo privado - pilar fundamental para a recuperação do bloco do euro - não arrancou no período, mesmo com as famílias a beneficiarem de uma inflação que avança a um ritmo mais lento, do aumento dos rendimentos disponíveis e de um mercado de trabalho que se mantém resistente.

Com efeito, o emprego voltou a crescer no trimestre, embora o ritmo tenha abrandado de 0,3% para 0,2%, segundo o Eurostat.

São dados conhecidos a menos de uma semana de o Banco Central Europeu realizar a primeira reunião de política monetária em que é esperado um novo corte nas taxas de juro, após uma primeira redução em junho.

A Bloomberg refere que a fraca dinâmica económica tem sido uma preocupação crescente, com alguns responsáveis a avisarem que a política monetária não deve estar numa posição restritiva durante muito tempo.

A indústria - com especial contributo da fraqueza alemã - arrancou o terceiro trimestre com níveis fracos, de acordo com os dados desta sexta-feira que mostraram que a produção caiu 0,3%, uma tendência também observada em França.

(Notícia atualizada às 10:30 com mais informação)

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