Notícia
Rio elogia capacidades de Paulo Portas, mas "nada está decidido" para Câmara de Lisboa
O presidente do PSD, Rui Rio, elogiou as capacidades políticas do antigo líder do CDS-PP Paulo Portas, mas garantiu que "nada está decidido" sobre o candidato do partido para a Câmara de Lisboa.
22 de Setembro de 2020 às 01:01
Em entrevista ao programa Polígrafo, da SIC Notícias, na segunda-feira à noite, Rui Rio (Na foto) foi questionado sobre uma proposta lançada pelo antigo ministro Miguel Poiares Maduro, que sugeriu ao semanário Expresso que PSD e CDS-PP deveriam concorrer coligados no próximo ano à câmara da capital, com Paulo Portas como candidato.
"Eu não vou comentar nome nenhum para câmara nenhuma, designadamente para o Porto e Lisboa. O dr. Paulo Portas é hoje um dos políticos de referência e dos portugueses mais bem preparados para o exercício de qualquer cargo público", elogiou.
O líder do PSD reforçou ter "imenso respeito pelas capacidades" do antigo líder do CDS-PP, mas atalhou: "Não quer dizer que o PSD o vá apoiar para se candidatar à Câmara de Lisboa. Logo se vê, está tudo em aberto. Efetivamente é uma pessoa muito capaz hoje no panorama político".
Já sobre as presidenciais, Rio admitiu conhecer militantes do PSD que não estão inclinados a votar em Marcelo Rebelo de Sousa, se este se recandidatar, mas voltou a apontar o atual Presidente da República como a escolha natural do partido e adiantou que o tema vai estar em cima da mesa na próxima reunião da Comissão Política Nacional.
"Parece-me evidente que, estando na Presidência da República alguém da fundação do PSD, que foi líder do PSD, que é Presidente num momento em que precisamos de estabilidade e quando olhamos aos outros candidatos que já se perfilaram - designadamente André Ventura e Ana Gomes, que são candidatos de muita rutura -, penso que é aconselhável o país ponderar e ter calma", apelou.
Questionado sobre eventuais coligações com o Chega, Rio recusou-as nas autárquicas, que se realizarão daqui a um ano, e voltou a responder que, nas legislativas previstas para 2023, só poderiam acontecer com um partido mais moderado que atualmente, tal como afirmara numa entrevista antes das férias.
"Neste mês e meio não vi o Chega moderado em nada, pelo contrário. Sem o Chega moderar a sua postura, o seu discurso, o que defende em muitos projetos-lei que são de perfil populista não, se se moderar logo se vê", referiu.
Rui Rio admitiu que seria "mais confortável" para o PSD ter "um CDS forte do que um Chega forte", mas atribuiu as culpas pelo decréscimo eleitoral do antigo parceiro de coligação aos democratas-cristãos.
"O CDS ia para os famosos debates quinzenais sempre em conflito, olhe o que aconteceu. As pessoas não votam em quem diz mal, querem para o Governo aquela pessoa que tem uma alternativa, em quem confiam, que sabem que fala verdade", defendeu.
"Eu não vou comentar nome nenhum para câmara nenhuma, designadamente para o Porto e Lisboa. O dr. Paulo Portas é hoje um dos políticos de referência e dos portugueses mais bem preparados para o exercício de qualquer cargo público", elogiou.
Já sobre as presidenciais, Rio admitiu conhecer militantes do PSD que não estão inclinados a votar em Marcelo Rebelo de Sousa, se este se recandidatar, mas voltou a apontar o atual Presidente da República como a escolha natural do partido e adiantou que o tema vai estar em cima da mesa na próxima reunião da Comissão Política Nacional.
"Parece-me evidente que, estando na Presidência da República alguém da fundação do PSD, que foi líder do PSD, que é Presidente num momento em que precisamos de estabilidade e quando olhamos aos outros candidatos que já se perfilaram - designadamente André Ventura e Ana Gomes, que são candidatos de muita rutura -, penso que é aconselhável o país ponderar e ter calma", apelou.
Questionado sobre eventuais coligações com o Chega, Rio recusou-as nas autárquicas, que se realizarão daqui a um ano, e voltou a responder que, nas legislativas previstas para 2023, só poderiam acontecer com um partido mais moderado que atualmente, tal como afirmara numa entrevista antes das férias.
"Neste mês e meio não vi o Chega moderado em nada, pelo contrário. Sem o Chega moderar a sua postura, o seu discurso, o que defende em muitos projetos-lei que são de perfil populista não, se se moderar logo se vê", referiu.
Rui Rio admitiu que seria "mais confortável" para o PSD ter "um CDS forte do que um Chega forte", mas atribuiu as culpas pelo decréscimo eleitoral do antigo parceiro de coligação aos democratas-cristãos.
"O CDS ia para os famosos debates quinzenais sempre em conflito, olhe o que aconteceu. As pessoas não votam em quem diz mal, querem para o Governo aquela pessoa que tem uma alternativa, em quem confiam, que sabem que fala verdade", defendeu.