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Governo disponibiliza 1,6 milhões para reparar estragos das cheias de 2016

O Executivo assinou com 76 municípios contratos de auxílio para reparação de estradas que ficaram danificadas com as cheias de início de 2016. Em causa estão 1,6 milhões de euros, embora os municípios tenham registado estragos de 20 milhões.

Ricardo Almeida/Correio da Manhã
27 de Outubro de 2017 às 11:13
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As cheias de Janeiro e Fevereiro de 2016 afectaram 76 municípios e, um ano e meio depois, o Governo desbloqueou um apoio financeiro de 1,6 milhões de euros para ajudar a reparar as estradas municipais que ficaram danificadas nessa ocasião. Os 76 contratos de auxílio financeiro foram assinados a 17 de Julho (à excepção do de Penela, assinado a 14 de Agosto) e publicados hoje em Diário da República.

 

Este apoio representa uma comparticipação de 8,5% dos estragos reportados pelos municípios, que ascenderam a 20,7 milhões de euros.

 

O Executivo mobilizou um total de 1,6 milhões de euros, canalizados através do Fundo de Emergência Municipal, para a "reparação de infraestruturas rodoviárias municipais danificadas pelos eventos climatéricos verificados em Janeiro e Fevereiro de 2016". Todos estes municípios estão situados nas regiões Norte e Centro. Os estragos foram registados entre "4 e 5, e 10 a 12 de Janeiro e entre 11 e 13 de Fevereiro de 2016".

 

Os valores entregues a cada município são muito díspares, presumindo-se que reflictam os diferentes níveis de estragos provocados pelo temporal que se verificou um pouco por todo o país no início de 2016. Recorde-se que o Convento de Santa Clara, em Coimbra, ficou inundado por causa do mau tempo, a Linha do Norte esteve com a circulação interrompida devido à inundação dos carris e várias populações ficaram isoladas. Aveiro, Porto e Coimbra foram os distritos mais afectados.

 

Só no referido período de Fevereiro, a Protecção Civil registou 2.617 ocorrências em todo o Continente.

 

O município de Lousada, onde houve necessidade de realojar famílias devido aos estragos provocados pela intempérie, é o que recebe o maior apoio financeiro, no valor de 131 mil euros (tendo reportado estragos de 1,6 milhões). Segue-se o Porto, que vai encaixar 94 mil euros (com prejuízos de 1,15 milhões) e Lamego, que recebe 83 mil euros e comunicou prejuízos de um milhão.

 

O Fundo de Emergência municipal tem este ano uma dotação de dois milhões de euros.

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