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Três desastres que despertaram o mundo

Há três incidentes com mão humana que, pela gravidade dos seus efeitos, contribuíram fortemente para a mudança da percepção das pessoas sobre os efeitos da sua actividade sobre o planeta...

28 de Abril de 2010 às 10:51
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De forma compassada, como se em jeito de aviso, três acidentes de origem humana nos anos 80 contribuíram para despertar o mundo

Há três incidentes com mão humana que, pela gravidade dos seus efeitos, contribuíram fortemente para a mudança da percepção das pessoas sobre os efeitos da sua actividade sobre o planeta.


Bhopal, Índia, 1984
O primeiro, o desastre de Bhopal na Índia, ocorreu em 1984. Da libertação de 40 toneladas de gases tóxicos, da fábrica de pesticidas da empresa norte-americana, Union Carbide, resultaram pelo menos 27 mil mortes, de uma população de mais de 500 mil pessoas expostas. A fábrica permanece abandonada desde a explosão tóxica e os resíduos perigosos e materiais contaminados continuam espalhados pela área, contaminando solo e águas subterrâneas. Ainda hoje muitos sofrem os efeitos deste desastre ecológico.


Chernobyl, Ucrânia, 1986
A explosão do reactor da central de Chernobyl, a 26 de Abril de 1986, na Ucrânia, em 1986, libertou uma imensa nuvem radioactiva que afectou o meio ambiente de uma vasta extensão da Europa. O acidente provocou a morte de sete mil pessoas e libertou uma radiação duzentas vezes superior às bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaqui. Dados apresentados por cientistas dizem que mais de meio milhão de pessoas, das próximas gerações, podem continuar a ser afectadas pelo maior acidente do género da história da humanidade.


Alasca, EUA, 1989
No dia 24 de Março de 1989 o Exxon Valdez naufragou no estreito de Prince William, ao largo do Alasca, originando um derrame de 40 milhões de litros de petróleo, que se espalharam rapidamente por cerca de 28 mil quilómetros quadrados de oceano e mais de 2000 quilómetros da costa do Alasca. As imagens dos animais martirizados e das praias cobertas pelo crude, em órgãos de comunicação social de todo o mundo, alertaram as pessoas para os riscos ambientais da exploração de petróleo no Ártico. Os esforços de recolha e limpeza duraram três anos e mobilizaram 11 mil pessoas, mas as consequências ambientais duram até hoje.



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