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Requalificação dos 17 km de orla ribeirinha em Gaia custa 13,5 milhões e ficará pronta em 2022

Repartido por dois projetos, em causa está um investimento total de 13,5 milhões de euros.

DR
15 de Maio de 2021 às 17:54
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A obra de reabilitação dos 17 quilómetros de orla ribeirinha de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, está concluída em 75% e ficará totalmente pronta em 2022, disse o presidente da câmara, este sábado, 15 de maio.

 

Em causa no total, mas repartido por dois projetos, está um investimento de 13,5 milhões de euros.

 

"Tecnicamente parece apenas a construção de um passadiço, mas é muito mais do que isso. Isto inclui reabilitação e requalificação de bermas do rio [Douro] e a possibilidade de, em muito casos, podermos atenuar os impactos das cheias porque houve uma reposição de muros", descreveu esta manhã o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.

 

O autarca falava aos jornalistas no final de um passeio/visita ao terreno na companhia do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

 

Incluindo viagem em barco, autocarro e num automóvel híbrido, o périplo teve início com vista para a escarpa da Serra do Pilar, paragens nos areinhos de Oliveira do Douro e Avintes, e término no Cais do Esteiro.

 

Eduardo Vítor Rodrigues estimou que estejam concluídos 75% de uma obra que teve início com a consolidação da escarpa da Serra do Pilar e se prolonga até Crestuma e Lever.

 

Atualmente o projeto está feito até à zona de Arnelas.

 

"[O objetivo] é dar nova vida à orla ribeirinha, tal como tem vida a orla marítima", disse o autarca.

 

Na prática, este projeto resulta da soma de duas obras: a conhecida como Encostas do Douro, no valor de 10 milhões de euros, e a de consolidação da escarpa orçada em 3,3 milhões.

 

A requalificação total teve início em 2015 pela obra ligada à Proteção Civil e "por questões de segurança", como recordou hoje o presidente da Câmara de Gaia, porque em causa estava uma zona que já tinha sido alvo de vários relatórios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil que falavam dos sinais de instabilidade que um local onde estão instalados, entre outros equipamentos, o Mosteiro e o Quartel da Serra do Pilar, apresentava.

 

Depois a requalificação prosseguiu pela rua Cabo Simão, "sendo já possível iniciar uma caminhada aí e terminar no Cais do Esteiro", acrescentou Eduardo Vítor Rodrigues, que também destacou a forma como a paisagem "está a ser preservada", nomeadamente os muros que estão a ser intervencionados seguindo o modelo construtivo original, ou seja, "sem cimento, pedra sobre pedra, num trabalho quase artesanal".

 

O ministro do Ambiente aproveitou a visita de hoje para "convidar as pessoas a usufruírem mais das margens dos rios", referindo que essa é até uma forma de prevenir problemas como descargas e poluição, porque "quem usufrui denuncia e a situação resolve-se", disse.

 

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