Notícia
Milhares de ativistas em protesto pelas ruas de Glasgow
Entre bandeiras da Escócia, faixas contra o capitalismo e gritos de protesto, a marcha saiu do Kelvingrove Park em direção a George Square, no centro da cidade. Os ativistas consideram insuficientes as medidas que têm sido divulgadas pelos líderes mundiais.
Milhares de pessoas - entre estudantes, ativistas e cidadãos preocupados com a crise climática - marcharam este sábado pelas ruas de Glawgow, onde decorre a Cimeira do Clima, da ONU, a COP26. O encontro, que começou no domingo passado, vai durar ainda mais uma semana.
Entre bandeiras da Escócia, faixas contra o capitalismo e gritos de protesto, a marcha saiu do Kelvingrove Park em direção a George Square, no centro da cidade. Os ativistas consideram insuficientes as medidas que têm sido divulgadas pelos líderes mundiais.
Os anúncios têm chegado em catadupa, num evento em que a principal promessa passa por conseguir reduzir as emissões de gases poluentes, numa altura em que o aumento da temperatura global deixa o mundo em alerta vermelho.
Contudo, com os principais países, como os Estados Unidos e a China, a ficarem de fora dos acordos mais exigintes, como o compromisso de acabar com o carvão durante década de 2030 (no caso das economias desenvolvidas) ou de 2040 (no caso dos países em vias de desenvolvimento), teme-se que as metas necessárias não sejam alcançadas.
"A COP26 é um fracasso. Quanto tempo vai demorar até os políticos acordarem? A Cimeira do Clima transformou-se num festival de duas semanas para lavar consciências, e tudo continua igual e tudo é blá-blá-blá", discursava esta sexta-feira em Glasgow a ativista sueca Greta Thunberg.
Já este sábado, dentro das paredes dos pavilhões onde decorre a cimeira, a ativista Vanessa Nakate do Uganda expressou as mesmas preocupações, implorando para que o mundo acabe com os combustíveis fósseis. "A crise climática significa fome e morte para tanta gente no meu país e em toda a África", lamentou.
Entre bandeiras da Escócia, faixas contra o capitalismo e gritos de protesto, a marcha saiu do Kelvingrove Park em direção a George Square, no centro da cidade. Os ativistas consideram insuficientes as medidas que têm sido divulgadas pelos líderes mundiais.
Contudo, com os principais países, como os Estados Unidos e a China, a ficarem de fora dos acordos mais exigintes, como o compromisso de acabar com o carvão durante década de 2030 (no caso das economias desenvolvidas) ou de 2040 (no caso dos países em vias de desenvolvimento), teme-se que as metas necessárias não sejam alcançadas.
"A COP26 é um fracasso. Quanto tempo vai demorar até os políticos acordarem? A Cimeira do Clima transformou-se num festival de duas semanas para lavar consciências, e tudo continua igual e tudo é blá-blá-blá", discursava esta sexta-feira em Glasgow a ativista sueca Greta Thunberg.
Já este sábado, dentro das paredes dos pavilhões onde decorre a cimeira, a ativista Vanessa Nakate do Uganda expressou as mesmas preocupações, implorando para que o mundo acabe com os combustíveis fósseis. "A crise climática significa fome e morte para tanta gente no meu país e em toda a África", lamentou.