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Governo estuda restrições a gastos de energia em centros comerciais

Vão ser impostas limitações aos gastos de energia em edifícios públicos, mas o Governo tem também em estudo regras para condicionar o consumo em centros comerciais e hotelaria, escreve o Público na sua edição desta quarta-feira.

Maioria dos empresários acredita que o nível de atividade deve retomar no início de 2022.
Vitor Mota
03 de Agosto de 2022 às 09:21
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O Governo está a estudar regras a adotar nas grandes superfícies para limitar o consumo de energia. As medidas ainda não estão fechadas, mas entre as hipóteses em análise estão a utilização do frio nos supermercados, o ar condicionado nos centros comerciais e o aquecimento na hotelaria, adianta o Público na sua edição desta quarta-feira


Ontem, o Ministério do Ambiente tinha já avançado à Lusa que vai apresentar "em breve" um plano de poupança energética que poderá incluir medidas de limitação de consumo de energia nos edifícios da Administração Pública. O plano, escreve agora o Público, deverá ser conhecido no final de agosto, por forma a entrar em vigor em setembro, tal como recomendado pela Comissão Europeia.


Em cima da mesa está também o lançamento de uma campanha de sensibilização geral para a redução do consumo de energia por parte de empresas e famílias.


Espanha, recorde-se, aprovou na passada segunda-feira um pacote de medidas no âmbito do qual a temperatura em edifícios públicos, espaços comerciais, estações de autocarros e comboios e aeroportos não pode ser inferior a 27 graus no verão e superior a 19 no inverno, para poupar energia.


A medida, que abrangerá também espaços culturais, entre outros, entra em vigor dentro de uma semana e prevê também que se desligue a iluminação de montras, monumentos e outros edifícios a partir das 22:00, assim como as luzes dentro de edifícios públicos quando estão desocupados, segundo explicou a ministra com a pasta da energia no Governo espanhol, Teresa Ribera.


O Governo espanhol vai também aumentar o teletrabalho na administração pública e a ministra apelou a que as "grandes empresas" façam o mesmo, para haver menos deslocações e menos custos com a climatização de edifícios e com outros consumos de energia.


Por cá, o Ministério do Ambiente e da Acção Climática pediu um estudo à empresa Adene-Agência para a Energia sobre as medidas que têm sido adoptadas nos vários países, como Espanha, França e Alemanha. O estudo deverá depois servir de base para o plano português.

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