Notícia
Clima: Trump explica a Merkel, Macron, May e Trudeau a sua retirada do Acordo de Paris
O Presidente agradeceu aos quatro líderes por "manterem discussões francas sobre este tema durante os seus primeiros meses no cargo".
02 de Junho de 2017 às 07:09
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou na quinta-feira com quatro dos seus homólogos para "lhes explicar pessoalmente" a decisão de abandonar o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas, informou a Casa Branca.
Trump conversou ao telefone com a chanceler alemã, Angela Merkel, com o Presidente francês, Emmanuel Macron, com a primeira-ministra britânica, Theresa May, e com o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.
O Presidente agradeceu aos quatro líderes por "manterem discussões francas sobre este tema durante os seus primeiros meses no cargo". "Também assegurou aos líderes que os Estados Unidos continuam comprometidos com a aliança transatlântica e com os firmes esforços para proteger o ambiente", explicou a Casa Branca em comunicado.
Trump recordou o historial dos Estados Unidos "na redução de emissões e a sua liderança no desenvolvimento de tecnologia [para gerar] energia limpa" e reiterou que, sob a liderança do seu Governo, o país "será o mais limpo e respeitoso para com o meio ambiente da Terra".
"Todos os líderes acordaram continuar com o diálogo e fortalecer a cooperação em temas ambientais e de outra índole no futuro", indicou a Casa Branca.
Trump anunciou na quinta-feira a retirada do país do Acordo de Paris, argumentando que o pacto põe em "permanente desvantagem" a economia e os trabalhadores norte-americanos.
Com esta decisão, os Estados Unidos "cessarão todas as implementações" dos seus compromissos climáticos fixados em Paris, que incluem a meta proposta pelo ex-presidente Barack Obama de reduzir até 2025 as emissões de gases de efeito de estufa entre 26% e 28% em relação aos níveis de 2005.
Concluído em 12 de Dezembro de 2015 na capital francesa, assinado por 195 países e já ratificado por 147, o acordo entrou formalmente em vigor em 4 de Novembro de 2016, e visa limitar a subida da temperatura mundial reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa.
Portugal ratificou o acordo de Paris em 30 de Setembro de 2016, tornando-se o quinto país da União Europeia a fazê-lo e o 61.º do mundo.
O acordo histórico teve como "arquitectos" centrais os Estados Unidos, então sob a presidência de Barack Obama, e a China, e a questão dividiu a recente cimeira do G7 na Sicília, com todos os líderes a reafirmarem o seu compromisso em relação ao acordo, com a excepção de Donald Trump.
Trump conversou ao telefone com a chanceler alemã, Angela Merkel, com o Presidente francês, Emmanuel Macron, com a primeira-ministra britânica, Theresa May, e com o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.
Trump recordou o historial dos Estados Unidos "na redução de emissões e a sua liderança no desenvolvimento de tecnologia [para gerar] energia limpa" e reiterou que, sob a liderança do seu Governo, o país "será o mais limpo e respeitoso para com o meio ambiente da Terra".
"Todos os líderes acordaram continuar com o diálogo e fortalecer a cooperação em temas ambientais e de outra índole no futuro", indicou a Casa Branca.
Trump anunciou na quinta-feira a retirada do país do Acordo de Paris, argumentando que o pacto põe em "permanente desvantagem" a economia e os trabalhadores norte-americanos.
Com esta decisão, os Estados Unidos "cessarão todas as implementações" dos seus compromissos climáticos fixados em Paris, que incluem a meta proposta pelo ex-presidente Barack Obama de reduzir até 2025 as emissões de gases de efeito de estufa entre 26% e 28% em relação aos níveis de 2005.
Concluído em 12 de Dezembro de 2015 na capital francesa, assinado por 195 países e já ratificado por 147, o acordo entrou formalmente em vigor em 4 de Novembro de 2016, e visa limitar a subida da temperatura mundial reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa.
Portugal ratificou o acordo de Paris em 30 de Setembro de 2016, tornando-se o quinto país da União Europeia a fazê-lo e o 61.º do mundo.
O acordo histórico teve como "arquitectos" centrais os Estados Unidos, então sob a presidência de Barack Obama, e a China, e a questão dividiu a recente cimeira do G7 na Sicília, com todos os líderes a reafirmarem o seu compromisso em relação ao acordo, com a excepção de Donald Trump.