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Clima: Ministro do Ambiente, associações, empresas e universidades vão à COP da ONU

A delegação portuguesa na conferência das Nações Unidas para o clima deste ano, em Marraquexe, que se inicia na segunda-feira, tem 10 elementos do Ministério do Ambiente, incluindo o ministro, e representantes de associações, empresas e universidades.

Miguel Baltazar
05 de Novembro de 2016 às 12:43
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Coordenada pela Secretaria Geral do Ministério do Ambiente, a delegação abrange o ministro João Matos Fernandes, que se desloca a Marraquexe na segunda semana da conferência (COP 22), quando o segmento ministerial irá participar na conferência, responsáveis e técnicos do organismo governamental, assim como da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

 

Em resposta a questões da agência Lusa, o Ministério informou que a Embaixada Portuguesa em Marrocos, deputados da Assembleia da República, Organizações não Governamentais (ONG), empresas e sociedade civil também participam na COP 22.

 

Entre as iniciativas portuguesas previstas para Marraquexe, indicadas pelo Ministério do Ambiente, está a divulgação da "Casa Comum da Humanidade", que "pretende trazer para a ordem jurídica internacional o bem comum que são os limites de funcionamento do planeta", das alterações climáticas, à biodiversidade, gestão da água, acidificação dos oceanos, presença de ozono e aerossóis na atmosfera ou uso de bioquímicos.

 

"Apoiamos também eventos relacionados com a Economia Circular, a mobilidade sustentável e de cooperação, ao nível da mitigação e adaptação às alterações climáticas, em países menos desenvolvidos, com especial enfoque nos de Língua Portuguesa", descreve.

 

A conferência para as alterações climáticas decorre até 18 de Novembro, em Marraquexe, e vai tentar concretizar as medidas aprovadas na anterior COP, realizada em Dezembro de 2015, em França, reunidas no Acordo de Paris, que entrou em vigor a 04 de Novembro.

 

Trata-se de avançar o trabalho técnico e negocial com vista à definição dos mecanismos que permitem a implementação das medidas, como o de reporte e monitorização das emissões de gases com efeito de estufa, a principal tarefa dos países para limitar o aquecimento do planeta a 1,5 graus Celsius (ºC).

 

Os mecanismos de financiamento são outra área em que os especialistas e governantes têm de encontrar consensos, para chegar a formas de ajudar os países em desenvolvimento, um dos pontos mais complicados das negociações.

 

"É este trabalho que Portugal considera que deve ser efectuado com a maior celeridade possível, de forma a permitir uma efectiva implementação do Acordo de Paris", salienta o Ministério.

 

Na lista de elementos da delegação portuguesa estão seis associações, fundações e ONG - Associação dos Jovens Médicos, o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), a fundação AIP, a Oikos em representação da Plataforma das ONG de Desenvolvimento, a Quercus em representação da Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (APADA) e a Associação Sistema Terrestre Sustentável - Zero.

Boa Energia, Caos, Ecovisão, EDP e GET2C são as empresas na delegação, a que se juntam a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade Ciências de Universidade de Lisboa.

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