Notícia
Ano de 2016 pode ser o mais quente da história
A Organização Meteorológica Mundial diz que tudo indica que o período prolongado de calor extraordinário verificado este ano venha a "converter-se na nova norma".
16 de Setembro de 2016 às 12:49
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicou hoje que 2016 está a caminho de se converter no ano mais quente de que há registos históricos e este pode ser o padrão de uma nova realidade.
"Fomos testemunhas de um período prolongado de calor extraordinário e tudo indica que se isto se converterá na nova norma", afirmou Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, citado pela agência EFE.
O ano está a ser marcado pelo registo de níveis de concentração de dióxido de carbono extremamente altos e pela quebra sucessiva de recordes de temperatura, assinalou ainda o finlandês que dirige a agência das Nações Unidas para o clima.
Esta situação e o aquecimento das águas dos oceanos esteve na origem do fenómeno de branqueamento dos corais, sublinhou ainda.
"O período excepcionalmente prolongado de aquecimento global continuou em Agosto, que foi o mais quente nos registos tanto na superfície da terra como nos oceanos", acrescentou a porta-voz da OMM, Claire Nullis, que citou dados da agência espacial norte-americana (NASA) e do Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo.
Por outro lado, de acordo com os últimos dados, também a superfície de gelo do Ártico alcançou durante o verão boreal, no passado dia 10 de Setembro, a segunda mais pequena extensão de sempre, desde que começaram a ser realizados registos por satélite, há 37 anos.
A extensão da superfície de gelo este ano apenas é comparável com a verificada em 2007.
A extensão de gelo no Ártico foi de 4,14 milhões de quilómetros quadrados e os cientistas acreditam que a situação só não foi mais dramática devido ao verão fresco este ano nessa parte do mundo, em razão de períodos nublados e tempestades regulares.
"Essas condições climatéricas desaceleram a perda de gelo durante o verão, mas no essencial estamos apenas um degrau abaixo do recorde", indicou Nullis.
A menor superfície de gelo ártico data de 17 de Setembro de 2012, quando diminuiu até aos 3,39 milhões de quilómetros quadrados.
"Fomos testemunhas de um período prolongado de calor extraordinário e tudo indica que se isto se converterá na nova norma", afirmou Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, citado pela agência EFE.
Esta situação e o aquecimento das águas dos oceanos esteve na origem do fenómeno de branqueamento dos corais, sublinhou ainda.
"O período excepcionalmente prolongado de aquecimento global continuou em Agosto, que foi o mais quente nos registos tanto na superfície da terra como nos oceanos", acrescentou a porta-voz da OMM, Claire Nullis, que citou dados da agência espacial norte-americana (NASA) e do Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo.
Por outro lado, de acordo com os últimos dados, também a superfície de gelo do Ártico alcançou durante o verão boreal, no passado dia 10 de Setembro, a segunda mais pequena extensão de sempre, desde que começaram a ser realizados registos por satélite, há 37 anos.
A extensão da superfície de gelo este ano apenas é comparável com a verificada em 2007.
A extensão de gelo no Ártico foi de 4,14 milhões de quilómetros quadrados e os cientistas acreditam que a situação só não foi mais dramática devido ao verão fresco este ano nessa parte do mundo, em razão de períodos nublados e tempestades regulares.
"Essas condições climatéricas desaceleram a perda de gelo durante o verão, mas no essencial estamos apenas um degrau abaixo do recorde", indicou Nullis.
A menor superfície de gelo ártico data de 17 de Setembro de 2012, quando diminuiu até aos 3,39 milhões de quilómetros quadrados.