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A casa que gasta pouco

Uma casa eficiente em termos de consumos de energia começa por uma boa construção e continua por uma série de escolhas na compra dos equipamentos.

26 de Abril de 2010 às 12:33
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Uma casa eficiente em termos de consumos de energia começa por uma boa construção e continua por uma série de escolhas na compra dos equipamentos.

Da construção à utilização no dia-a-dia, muito pode ser feito para assegurar uma maior eficiência energética da sua habitação. Para minimizar perdas e garantir a optimização de quaisquer que sejam as soluções energéticas planeadas, as decisões tomadas durante a construção de um espaço são determinantes.

Paredes, tectos e telhados condicionam de forma muito relevante o aproveitamento que mais tarde pode fazer do sistema de aquecimento, tal como as janelas. Em qualquer dos casos, um isolamento térmico eficaz pode sair mais caro durante a fase da construção ou de remodelação, no caso dos telhados e dos vidros, mas fará poupar muitos euros durante todo o ciclo de vida da casa.

A relevância destes elementos para uma casa eficientemente energética é reconhecidamente importante e irá permitir, a partir deste ano, benefícios fiscais, como já acontecia com a compra de equipamentos para utilização de energias renováveis. O apoio, introduzido com o Orçamento de Estado de 2010, visa obras que contribuam para a melhoria das condições de comportamento térmico dos edifícios e poderá ser usado por cada contribuinte com intervalos mínimos de quatro anos.

No dia-a-dia continua a ser possível adicionar elementos de eficiência. Por exemplo, na escolha dos electrodomésticos, dos equipamentos electrónicos de sala ou do escritório. Os primeiros estão cobertos pelo sistema de etiquetagem que os posiciona numa classe de consumo (entre A e G, sendo que a primeira é a mais eficiente). O sistema de classificação materializa no terreno legislação comunitária que, não só dá garantias de responsabilidade no fabrico dos equipamentos pelas empresas que os colocam no mercado, como permite aos consumidores fazerem uma escolha mais informada quando compram, graças à etiqueta informativa.

No futuro o sistema de classificação - que já inclui algumas variantes na classificação máxima A+ e A++ e que foi recentemente revisto para fornecer informação mais precisa ao consumidor - vai estender-se a um leque crescente de equipamentos consumidores de energia, ou com potencial para tornar mais eficiente o consumo de energia, como alguns materiais usados na fase de construção.

No equipamento de escritório - computadores pessoais, impressoras, multifunções e outros - afirmam-se outras credenciais como símbolos de eficiência facilmente reconhecidos pela etiqueta, como o logo Energy Star, criado nos Estados Unidos, mas entretanto adoptado em várias regiões do mundo, incluindo a UE. Em média, os produtos com este selo consomem até menos 40% face a um equipamento standard. A Eco-Label criada na União Europeia também cobre estas e diversas outras áreas - como os equipamentos de TV, que ainda este ano devem também ganhar direito a identificação por classes de eficiência - afirmando-se como mais um elemento de ajuda para quem procura poupar no consumo e na carteira.

Com o mesmo objectivo deixamos-lhe ao lado um conjunto de dicas. A maior parte, implica acções simples no dia-a-dia, mas que podem a fazer toda a diferença.

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